F1
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3 de outubro de 2022 18:51

F1: Russell pede à F1 mudanças em Singapura para aumentar as ultrapassagens

Neste último fim de semana, a F1 retornou à Singapura depois de ficar sem ir ao Circuito de Marina Bay desde 2019 devido a pandemia do coronavírus. Um novo recorde de público foi estabelecido no local, com 302.000 torcedores. No entanto, não aconteceram muitas ultrapassagens e George Russell, da Mercedes, acha que o circuito deveria ser reformado para possibilitar mais delas.

Ainda que tenha havido a entrada de safety cars, comuns e virtuais, a corrida não teve muitas ultrapassagens. Certamente, as condições chuvosas contribuíram para isso. O GP teve uma hora de atraso, e os carros largaram com pneus intermediários de chuva, após uma tempestade. A pista secou muito lentamente e sair do traçado era perigoso, pois havia partes que ainda estavam molhadas demais para os pneus intermediários. Mesmo quando os pilotos trocaram para pneus secos, as ultrapassagens foram bem limitadas.

Russell disse que acredita que as condições de tempo não é a única culpada pela falta de ação na pista, e sugere que mudanças sejam feitas para possibilitar mais ultrapassagens.

“Você tem que ser incrivelmente audacioso nessas condições e sem DRS, em um circuito como este, esses carros de F1 são quase impossíveis de ultrapassar.

“Sinto que a F1 ainda tem algo a aprender sobre este tipo de circuito, aqui e em Barcelona – as únicas oportunidades de ultrapassagem, as curvas são muito rápidas.

“Aqui, você está freando logo após a reta de 100m naquela esquerda de 90 graus. Há espaço suficiente para fazer uma curva apertada para melhorar as corridas e ultrapassagens.”

Na corrida, o britânico colidiu com Mick Schumacher, da Haas, causando um furo no pneu de ambos os pilotos. Além disso, ele teve um toque com Valtteri Bottas, da Alfa Romeo, em que acabou escapando do traçado.

“Eu pulei de muito longe.

“Se tivesse dado certo, ótimo, mas não deu.

“No entanto, nós o alcançamos de novo em duas voltas. Isso mostra o ritmo que tivemos.”

Russell terminou a corrida em P14 após largar da décima primeira posição.

Apesar dos esforços da FIA para tentar diminuir a necessidade do DRS na hora das ultrapassagens, a F1 ainda tem um longo caminho a percorrer e está longe de poder ser eliminado. Em Ímola, o DRS não foi ativado até a metade da corrida, mesma coisa que aconteceu em Singapura, mostrando a necessidade da asa móvel mesmo nos carros da nova geração.

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