George Russell está mais determinado do que nunca a conquistar seu primeiro título na Fórmula 1, mirando a temporada de 2025 como sua grande chance. O piloto britânico acredita que a recente recuperação da Mercedes deu um novo impulso à sua motivação, após um início de ano com dificuldades.
Desde que se juntou à Mercedes em 2022, Russell enfrentou desafios com a equipe que ainda estava se ajustando às mudanças nos carros de efeito solo. Apesar de um começo de temporada difícil em 2024, o W15 reformulado da Mercedes mostrou grande potencial nas últimas corridas, com três vitórias em quatro corridas.
Russell foi o responsável por iniciar essa virada na Áustria, mas desde então enfrentou contratempos, como o abandono após largar na pole em Silverstone e a desclassificação na Bélgica, onde liderava uma dobradinha da equipe.
Mesmo assim, seu companheiro de equipe, Lewis Hamilton, conseguiu aproveitar as oportunidades nessas ocasiões, garantindo que a Mercedes encerrasse a primeira metade da temporada como a equipe mais em forma do grid.
Com Hamilton de saída para a Ferrari, Russell está pronto para assumir o papel de líder na Mercedes e vê as corridas restantes como fundamentais para preparar uma campanha pelo título em 2025: “Sim, absolutamente. Acho que para todos nós, foram dois anos difíceis tentando colocar o carro em uma posição onde possamos lutar consistentemente por vitórias. Mas, sabe, estou muito motivado, muito animado para a segunda metade da temporada, que, em última análise, está se construindo para 2025.”
“E, Quando você olha para a competição agora, não há razão para que não possamos lutar. E se a temporada tivesse começado em Montreal, a classificação do campeonato estaria muito, muito diferente. Então, vai ser ótimo. Acho que há tanta motivação de todas as outras equipes para voltar ao topo, da McLaren, da Ferrari, de nós mesmos. Então, com certeza, não vai ser fácil. E, sabe, espero que tenhamos uma boa disputa em nossas mãos no próximo ano,” acrescentou.
A Mercedes, no entanto, ainda enfrenta dificuldades. Durante as sessões de treinos em Spa-Francorchamps, a equipe decidiu abandonar o novo assoalho introduzido devido a problemas de desempenho. Ajustes mecânicos e uma estratégia inteligente de uma parada ajudaram Russell a liderar Hamilton na corrida, mas o piloto acabou sendo desclassificado.
“Esta temporada tem sido bastante estranha quando estivemos um pouco fora do ritmo na Áustria e em Barcelona. Não tínhamos as respostas naquela época. E quando o ritmo foi excepcionalmente rápido em Montreal e Silverstone, tínhamos algumas ideias de por que estava rápido, mas não na magnitude que foi. Então, com certeza, achamos que há alguma correlação com a temperatura. Obviamente, não estava muito quente aqui. Havia uma certa cobertura de nuvens, então acho que essa ainda é a correlação que estamos vendo,” finalizou.