Carlos Sainz confessou que não sabe como irá se sentir ao correr pela Williams na temporada 2025 da Fórmula 1, após deixar a Ferrari no final do ano passado. O piloto espanhol, que buscava renovar seu contrato com a equipe italiana, foi surpreendido pela notícia da sua substituição por Lewis Hamilton a partir deste ano.
Sem oportunidades em Mercedes e Red Bull, Sainz optou pela Williams, uma equipe fora do grupo de ponta. Sua passagem pela Ferrari terminou com um segundo lugar em Abu Dhabi, com a equipe italiana ficando na segunda posição no campeonato de construtores atrás da McLaren.
Sainz já havia expressado que sua saída da Ferrari seria ‘agridoce’, pois ele espera que a equipe italiana esteja em posição de disputar o título em 2025. No entanto, o piloto espanhol destacou que não tem como prever o quanto sentirá falta de correr na frente até que a temporada com a Williams comece.
Questionado sobre a adaptação à nova realidade, Sainz afirmou: “Para ser honesto sobre isso, não sei como vou reagir ao lutar entre P7 e P15. Não sei o quanto vou sentir falta de brigar na ponta. Não sei o quanto vou me divertir. Talvez você precise me perguntar mais para o final do ano como estou me sentindo.”
Apesar das incertezas, Sainz se diz orgulhoso de representar a Williams e confiante no projeto de recuperação da equipe, liderada por James Vowles. Ele expressou entusiasmo em trabalhar com o companheiro de equipe, Alex Albon, e destacou a confiança depositada em suas habilidades.
Sainz: “A única coisa que posso dizer é que estou muito feliz. Estou muito motivado. Estou animado. Me sinto apoiado. Sinto uma equipe cheia de energia boa, energia positiva. Tenho um chefe de equipe e uma equipe que confia plenamente nas minhas capacidades e que quer ouvir o que eu digo. E tenho confiança nas minhas capacidades para ajudar a equipe a avançar. Gosto do Alex como companheiro de equipe e de como podemos ambos impulsionar esta equipe para a frente. Portanto, todo o projeto, tudo isso, me motiva muito e estou ansioso por isso”, acrescentou.
O piloto espanhol reconheceu que não pode prever o quanto sentirá falta de vencer e de disputar as primeiras posições, mas reafirmou seu orgulho e felicidade em fazer parte da Williams e de um projeto que confia em sua ajuda para a recuperação da equipe.