F1: Sainz afirma que Ferrari sabe dos problemas do SF-23, mas precisa de tempo para fazer os ajustes

A Ferrari mostrou não ter ritmo no SF-23 durante a corrida na Arábia Saudita, Carlos Sainz encerrou os trabalhos em sexto, seguido por Charles Leclerc. Durante a primeira etapa da prova, Leclerc conseguiu sair de P12 e chegar a P6, já Sainz perdeu a quarta posição para Lance Stroll na largada, mas se manteve firme na quinta colocação. 

Na volta 15, a Ferrari optou por realizar a troca dos pneus e colocar o composto duro em ambos os carros. Em seguida, na volta 18, foi acionado um safety car que claramente atrapalhou a equipe de Maranello, já que os outros competidores tinham a possibilidade de parar sem perder posições.  

Contudo, Carlos Sainz acredita que esse não foi o maior problema da equipe, mas sim a dificuldade com os pneus duros. “Sinceramente, acho que o resultado não teria mudado muito, pois acho que o último stint no duro prova que não estamos onde queríamos estar, que ainda temos mais degradação do que as Mercedes, as Astons Martins e nos falta um pouco de ritmo de corrida”, explicou o espanhol. 

“Estou um pouco surpreso porque depois de sexta-feira e antes do fim de semana pensei que tínhamos uma chance de ser a segunda força aqui em Jeddah, mas acho que o segundo stint no duro prova que ainda temos muito trabalho a fazer. Temos uma fraqueza na corrida, que precisamos esperar os desenvolvimentos para ver se podemos melhorar essa fraqueza.”

Sainz coloca os desgastes dos pneus como ponto chave para as falhas na Ferrari: “É um ponto infeliz, mas é a chave para saber agora que não estamos onde queremos estar em termos de ritmo de corrida, em termos de carro em geral, até mesmo no equilíbrio. Se já superaquecemos os pneus no ar limpo, imagina ficar atrás de um carro. Nós os comemos vivos e precisamos de um pouco de ar limpo para produzir tempos de volta decentes.”

Por fim, o piloto da Ferrari acrescentou que o time tem ciência das falhas do SF-23, mas precisa de tempo para realizar os ajustes necessários. 

“Sabemos exatamente nossas fraquezas, isso é positivo e agora obviamente não podemos fazer mágica para trazer os desenvolvimentos mais cedo, mas sei que a equipe está se esforçando para obtê-los e sei que isso vai melhorar nosso ritmo de corrida, com certeza.”

“Sabemos onde está o ponto fraco no túnel de vento, sabemos onde desenvolver o carro, só precisamos de tempo, porque pelo ponto fraco que identificamos no Bahrein e aqui, não podemos trazer as atualizações de um dia para o outro”, argumentou Sainz.



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