F1: Sainz mantém “porta aberta” para um possível retorno à Ferrari no futuro

Carlos Sainz afirmou que sua ‘porta estará sempre aberta’ para um possível retorno à Ferrari, mesmo com sua transferência para a Williams na temporada 2025 da Fórmula 1. O espanhol, que conquistou duas vitórias em seu último ano com a equipe italiana (até o momento), destacou que seu compromisso com o novo projeto na Williams é sólido, mas que não descarta a possibilidade de vestir o vermelho da Ferrari novamente no futuro.

A saída de Sainz da Ferrari foi definida após o anúncio de que Lewis Hamilton se juntará à equipe italiana em 2025, para fazer dupla com Charles Leclerc. Esse movimento levou Sainz a buscar outras opções, e o espanhol optou por um contrato com a Williams. No entanto, considerando que Hamilton estará com 40 anos ao início de sua trajetória com a Ferrari, a imprensa já especula que Sainz, aos 30 anos, possa ser considerado para retornar ao time italiano quando o britânico decidir se aposentar.

O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, não descartou essa possibilidade e destacou o profissionalismo de Sainz durante este último ano. “Tenho muito respeito pelo Carlos e pelo que ele fez pela Ferrari”, disse Vasseur durante o final de semana do GP da Itália. “Ele fez um trabalho muito bom, se manteve profissional em condições difíceis e foi uma peça importante no nosso processo de recuperação.”

Sainz, por sua vez, confirmou que considera a Ferrari uma possibilidade para o futuro, mas reforçou seu compromisso com a Williams. “Para o futuro, minha porta sempre estará aberta para a Ferrari”, disse Sainz à imprensa no Brasil. “Mas no curto e médio prazo, meu compromisso é com a Williams e esse projeto não mudará”, acrescentou.

Apesar do foco na nova fase de sua carreira, Sainz reconheceu as dificuldades de encarar a temporada de 2024 sabendo que deixaria a Ferrari ao final do ano. “É desafiador completar 24 corridas sabendo que vou deixar a equipe. Sempre busco trabalhar a longo prazo, ajudando na direção do desenvolvimento do time. Foi um ano de altos e baixos, mas nunca deixei de dar o meu melhor”, concluiu Sainz.