Santander impulsiona ambição da equipe de Grove com chegada de Carlos Sainz
A decisão de Carlos Sainz de trocar a Ferrari pela Williams em 2025 está gerando comparações com a mudança histórica de Lewis Hamilton para a Mercedes em 2013. Essa análise foi feita por Marc Priestley, ex-mecânico da McLaren, que destacou possíveis paralelos entre os dois movimentos.
Hamilton deixou a McLaren para ingressar na Mercedes, atraído por uma estratégia que visava o domínio com as novas regulamentações de 2014. O resultado foi a parceria mais bem-sucedida da história da Fórmula 1. Priestley se questiona se a visão da Williams para os regulamentos de 2026 teria convencido Sainz de forma semelhante:
**”2026 é uma oportunidade massiva para a Williams,” afirmou Priestley à Casino Uden Rofus. “Lewis Hamilton foi atraído pela Mercedes por causa do plano que lhe mostraram antes das mudanças no regulamento. Podemos estar vendo o mesmo acontecer com Sainz na Williams.”
O desafio de Sainz: Passo atrás ou visão estratégica?
Embora a chegada de Sainz seja um marco para a Williams, a mudança é vista por muitos como um retrocesso, considerando que a equipe terminou a temporada de 2024 na penúltima colocação do campeonato.
Ainda assim, a Williams busca usar o talento de Sainz e o apoio financeiro do banco espanhol Santander, que agora é parceiro oficial da equipe. Priestley ressaltou o impacto que o pacote Santander pode ter: “O pacote Santander que Sainz trouxe para a Williams definitivamente os ajudará, mas estamos em uma era de limite de custos,” disse ele. “Você pode trazer o dinheiro que quiser, mas só pode gastar o mesmo que os outros. Esse tipo de parceria pode trazer mais do que dinheiro, como ferramentas, pessoal avançado ou expertise.”