O atual companheiro de Kevin Magnussen na Haas, Mick Schumacher, se despede da F1 – por enquanto – neste final de semana em Abu Dhabi. Depois de ficar aquém das expectativas e, principalmente, acabar custando muito à equipe devido suas diversas batidas durante o ano, o alemão não teve seu contrato renovado. Falando sobre seus planos para o futuro, ele descartou qualquer chance de uma mudança para a DTM.
Schumacher correrá pela última vez com a Haas neste fim de semana no Circuito de Yas Marina. Para 2023, o jovem piloto será substituído pelo veterano, Nico Hulkenberg. Depois do anúncio da saída de Mick, as especulações sobre o que ele fará no próximo ano começaram. Entre os rumores, uma das possibilidades diz que ele pode se tornar piloto reserva da Mercedes.
Atualmente, Alex Albon corre pela Williams. No entanto, quando ficou sem assento para a temporada de 2021, onde desempenhava apenas o papel de piloto reserva para a Red Bull, o tailandês se juntou ao campeonato de DTM. Porém, Schumacher não pretende seguir o mesmo caminho. Em entrevista nesta semana em Abu Dhabi, o alemão disse: “Não, apenas não”, quando questionado se tinha interesse em ingressar em outra categoria.
Perguntado o porquê da falta de interesse na DTM, ainda mais considerando o fato de que seu pai fez algumas aparições quando competiu pela HWA e Zackspeed no início dos anos 1990, Mick respondeu: “Porque eu realmente não quero agora.
“Quero ficar neste paddock [F1]. O que quer que venha por aí, terei que analisar. Mas agora, DTM não é mais o mesmo que era no passado. No momento não é uma opção.”
Sobre suas opções dentro da F1, ele revelou: “Tem havido várias conversas.
“Estive em contato com diversas equipes e só agora estou elaborando quais opções tenho para escolher a certa para mim.”
Em sua última sexta-feira com a Haas, o piloto alemão não sentiu que o VF-22 estava funcionando tão bem. “Nada bom. Acho que o carro não estava tão incrível lá.
“Nós lutamos um pouco com alta velocidade, mas também em baixa velocidade. Portanto, não foi o melhor dos dois mundos, com certeza. Então, temos que ver o que podemos fazer para melhorá-lo. Acho que teremos que diminuir um pouco a pressão aerodinâmica, olhando para a velocidade máximos dos outros, esperamos poder igualá-los.”