Durante o pódio do GP da Itália deste domingo (11), Max Verstappen foi vaiado por torcedores da Ferrari presentes no autódromo de Monza. Para o chefe da Ferrari, Mattia Binotto, o desagrado dos fãs não era relacionado com o piloto holandês, mas para a decisão da FIA no final da prova.
Após um abandono de Daniel Ricciardo e a entrada do safety car, todos esperavam por um reinício emocionante nas voltas finais. Porém, o carro do piloto da McLaren não foi retirado no tempo necessário para uma relargada e a prova terminou sob safety car. Com isso, Verstappen terminou em primeiro e Charles Leclerc na segunda posição.
Em entrevista após a corrida, Binotto diz que acredita que as vaias durante o pódio não foram para Verstappen, mas sim para a atitude final da FIA, que não autorizou uma relargada em bandeira verde. “Vaiar um piloto nunca é bom, especialmente se o piloto for Max, que hoje foi o piloto mais rápido na pista e mereceu a vitória”.
“Porém, acho que as vaias dos nossos tifosi (torcedores da Ferrari) foram mais para a FIA e simplesmente vaiar o primeiro e o vencedor estavam tentando vaiar a FIA. A razão foi, acho, porque as pessoas acreditam que o safety car poderia ter sido encerrado antes e ainda dar algumas voltas para as batalhas na pista”, disse Binotto.
Depois da corrida, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) divulgou um comunicado explicando o porquê da não relargada nas voltas finais. De acordo com o órgão, não houve condições necessárias para um reinício naquele período.
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