F1: Segundo chefe da equipe, nova mentalidade deve ajudar a Alpine em 2024

A temporada 2023 da Alpine na Fórmula 1 foi marcada por turbulências internas. Em julho, a equipe viu a saída do CEO Laurent Rossi, e durante o final de semana do GP da Bélgica, o time anunciou a despedida do chefe da equipe Otmar Szafnauer, do diretor esportivo Alan Permane e do diretor técnico Pat Fry. Este último apontou a falta de ambição da equipe para superar o quarto lugar como motivo de sua saída.

Em dezembro, Davide Brivio, diretor de corridas da Alpine, também deixou a equipe. Bruno Famin, nomeado chefe interino pelo CEO da Renault, Luca de Meo, conduziu a Alpine apenas ao sexto lugar no campeonato de construtores, 53 pontos atrás do resultado de 2022.

Apesar do desempenho abaixo do esperado, Famin vê o futuro da equipe com otimismo. Ele acredita que as mudanças na alta cúpula do comando geraram uma nova mentalidade no time.

“Fizemos algumas mudanças bem grandes no final de julho e isso criou uma nova mentalidade na equipe de pista”, declarou Famin à imprensa. “Estou bastante feliz com o que vi até agora. Acho que fizemos algumas corridas bem boas em termos de estratégia de execução desde então.”

O francês afirma estar avaliando as duas fábricas da Alpine para entender como extrair mais performance do time. Para ele, o principal desafio é unir os talentos e os recursos disponíveis para atingir o máximo potencial.

“Temos muito potencial, mas a dificuldade é colocar todos juntos, tudo junto, para criar mais performance. É isso que estou avaliando agora”, resumiu Famin.

A Alpine, com nova liderança e uma promessa de ‘mentalidade renovada’, ainda precisa provar se poderá desafiar as equipes que ocupam o topo do grid da Fórmula 1. A próxima temporada será crucial para confirmar a eficácia dessas mudanças e o real potencial da equipe francesa.



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