O ex-piloto de Fórmula 1, Ralf Schumacher, sugeriu que a equipe Haas deveria considerar Otmar Szafnauer, ex-chefe da Alpine, para preencher o recém-criado cargo de Diretor de Operações.
Durante a temporada 2022, Schumacher criticou a gestão de Guenther Steiner na Haas, enquanto seu sobrinho Mick Schumacher era piloto da equipe, mas não teve o contrato renovado no final daquele ano. No início deste ano, depois da difícil temporada da Haas que resultou no último lugar no Campeonato de Construtores em 2023, Steiner, presente desde a entrada do time na F1 no cargo de chefe da equipe, não teve seu contrato renovado para 2024.
Ralf, mesmo tendo trocado farpas com Steiner na imprensa, não comemorou a saída do mesmo e admite que a Fórmula 1 perderá uma personalidade marcante com sua ausência.
“Ele era uma marca”, afirmou Schumacher sobre Steiner no canal de YouTube da Formula1.de. “É uma pena porque outro tipo de personagem está deixando a Fórmula 1. Mas talvez fosse também hora de preencher a posição com alguém novo. Só o tempo dirá.”
O proprietário da equipe, Gene Haas, em uma tentativa de reverter a situação de seu time na F1, promoveu Ayao Komatsu para substituir Steiner e anunciou a intenção de contratar um Diretor de Operações baseado na Europa, para gerenciar questões não relacionadas à competição.
Com a rápida mudança de liderança nas equipes de Fórmula 1, Szafnauer e o ex-chefe da Ferrari, Mattia Binotto, estão disponíveis e atendem aos critérios exigidos pela Haas.
Schumacher considera Szafnauer um candidato mais ideal para a posição em comparação com Binotto, que ele acredita que a Audi deve buscar. “Otmar é alguém conhecido na Fórmula 1 e possui experiência. Uma coisa é expertise técnica, mas outra é procurar mentes brilhantes, às vezes em universidades.”
Gene Haas afirmou que a equipe continuará operando sob o mesmo modelo atual, e Schumacher acredita que a experiência anterior de Szafnauer em liderar equipes com orçamento limitado, como a Force India, o torna uma escolha apropriada.
“Diferentemente de Binotto, Szafnauer conhece estruturas pequenas e sabe extrair o máximo delas. Isso é crucial. De que adianta contratar alguém que anteriormente teve 1.000 pessoas sob seu comando? Ele terá dificuldades no início”, concluiu Schumacher.