Andreas Seidl descreveu o processo que levou à saída precoce de Daniel Ricciardo da McLaren, como uma das experiências mais difíceis de sua carreira.
Embora ambos tenham deixado a equipe baseada em Woking, na época coube a Seidl que era o chefe da equipe, e ao CEO da McLaren, Zak Brown, informar a Ricciardo que eles estavam buscando uma rescisão antecipada do contrato do australiano.
O oito vezes vencedor de GP deveria permanecer na McLaren até o final de 2023, mas tendo muitas dificuldades em seus primeiros dois anos com a equipe, a McLaren optou por trazer outro australiano, Oscar Piastri, para ocupar o lugar de Ricciardo.
Após semanas de rumores, o futuro de Ricciardo acabou sendo confirmado quando a McLaren comprou o restante de seu contrato.
Falando antes de deixar a McLaren para mudar para a Sauber-Alfa Romeo, onde será CEO da equipe a partir de 2023, Seidl descreveu o caso como uma das ‘coisas mais difíceis’ com as quais ele teve que lidar em sua carreira.
“Profissionalmente, foi definitivamente uma das coisas mais difíceis com as quais tive que lidar em minha carreira no automobilismo”, disse Seidl, segundo o GPFans.com.
“Ter essas discussões abertas e honestas com um grande piloto e um grande cara como Daniel foi difícil. Especialmente falar a ele aberta e honestamente sobre nossa decisão de que queríamos nos separar mais cedo.”
“Ao mesmo tempo, estou muito, muito feliz que nós dois conseguimos juntos fazer isso de uma forma, com essa transparência e diálogo aberto que sempre tivemos, que ainda conseguimos terminar uma temporada juntos com grande comprometimento de ambos os lados para terminar em alta. Ainda temos um ótimo relacionamento onde ainda podemos sair para jantar ou tomar uma cerveja à noite”, acrescentou Seidl.
“Isso é muito, muito importante para mim porque, no final das contas, é sobre seres humanos nesse esporte também, apesar de toda a tecnologia complexa”, concluiu o agora, ex-chefe de equipe da McLaren.
Ricciardo não estará no grid da Fórmula 1 como piloto titular em 2023, mas conseguiu um contrato de piloto reserva em sua antiga equipe, a Red Bull, e dessa forma, não estará ‘desligado’ da categoria.
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