Sergio Perez, o piloto mexicano da Red Bull Racing, está passando por um período complicado na temporada de Fórmula 1 de 2023. Enquanto seu colega de equipe, Max Verstappen, tem dominado as pistas, Perez tem lutado para manter o ritmo e até mesmo para chegar ao pódio. Segundo informações de Auto, Motor und Sport, o piloto mexicano fez um pedido notável à equipe: voltar à versão anterior do carro RB19.
Após as quatro primeiras corridas da temporada, tudo indicava que Verstappen e Perez seriam rivais na disputa pelo título mundial. Ambos os pilotos da Red Bull haviam vencido duas corridas cada até então. No entanto, as coisas mudaram drasticamente a partir do Grande Prêmio de Miami, a quinta corrida da temporada. Perez não conseguiu se classificar para o Q3 em nenhuma das cinco corridas seguintes, enquanto Verstappen conquistou a pole position em todas elas. Esse desempenho divergente ampliou rapidamente a lacuna entre os dois pilotos da Red Bull, tornando quase impossível para Perez competir pelo título mundial contra Verstappen.
De acordo com Perez, o ponto de virada para sua queda de desempenho foi o Grande Prêmio da Espanha em Barcelona. A equipe introduziu um novo assoalho para o RB19 durante essa corrida, uma atualização que, segundo Perez, não se adequava ao seu estilo de direção. Por causa disso, ele pediu à equipe para voltar à versão do RB19 do início da temporada.
No entanto, a Red Bull Racing não acatou o pedido do mexicano. Segundo relatos, a equipe não quer ir para um fim de semana de Grande Prêmio com dois carros diferentes. A decisão coloca Perez em uma posição difícil, uma vez que ele acredita que as mudanças feitas no RB19 estão afetando negativamente seu desempenho. A questão agora é como ele e a equipe vão resolver essa situação delicada.
Esta situação destaca a complexidade e os desafios de manter dois pilotos competitivos dentro da mesma equipe, especialmente quando as atualizações no carro parecem beneficiar um mais do que o outro. Além disso, levanta questões sobre como as equipes de F1 gerenciam as necessidades e preferências individuais dos pilotos em relação às estratégias globais da equipe. Tudo isso adiciona outra camada de drama ao já emocionante mundo da Fórmula 1.