F1: Sete pilotos têm contratos terminando no final de 2023. Quais as chances de cada um continuar?

A temporada 2023 da Fórmula 1 está se aproximando do seu início, e além da grande expectativa, alguns pilotos terão uma preocupação extra, pois seus contratos terminam no final deste ano.

São sete pilotos do atual grid da F1 que terão seus contratos terminando no final da temporada 2023, mas as situações entre eles são bastante diferentes.

Lewis Hamilton:
Hamilton ainda tem o grande sonho de conquistar o seu oitavo título na F1, e assim ficar com o recorde sozinho, que atualmente divide com Michael Schumacher, que também tem sete títulos. No entanto, isso não será fácil, pois a Mercedes terá que percorrer um longo caminho, depois de ter ficado bem atrás da Ferrari e da Red Bull na maior parte de 2022, só conseguindo alguma recuperação na segunda metade da temporada.
No entanto, o britânico tem total confiança em sua equipe e anunciou no ano passado que está ansioso para renovar seu compromisso com a Mercedes. Enquanto o chefe da equipe, Toto Wolff, também está aberto a uma parceria mais longa, a Mercedes, com seu histórico, certamente não parece querer afastar Hamilton. Portanto, parece bastante provável que o heptacampeão esteja no grid em 2024.

Logan Sargeant:
Sargeant está entrando em sua primeira temporada na F1 com a Williams. O piloto americano não parece que será inferior a Nicholas Latifi, que quase não marcou pontos para sua equipe nas últimas temporadas. Ao mesmo tempo, a Williams ainda não está preparada para provar seu valor novamente na Fórmula 1 e parece destinada a outro ano difícil.
Assim, o piloto novato terá a chance de se desenvolver, mas terá que convencer a equipe a prolongar seu contrato que é de apenas um ano. De fato, com nomes como Daniel Ricciardo e Mick Schumacher nos bastidores, a Williams teria muitas opções para escolher.

Nyck de Vries:
De Vries é a nova esperança da AlphaTauri. O holandês esperou anos por sua chance na Fórmula 1, mas nesse meio tempo conseguiu vencer os campeonatos da Fórmula 2 e da Fórmula E. Como resultado, ele já provou que está pronto para o próximo passo em sua carreira. No entanto, resta saber se ele aguentará a pressão na próxima temporada.
Inicialmente, ele parece ter tudo para se dar bem com a AlphaTauri, mas terá que mostrar isso já em 2023. Afinal, seu novo empregador lhe deu um contrato de apenas uma temporada, então ele terá que se sair bem imediatamente. Ao mesmo tempo, a AlphaTauri provou nos últimos anos que não se separa tão rapidamente de um piloto e, portanto, espera-se que De Vries tenha tempo para se desenvolver no próximo ano também.

Yuki Tsunoda:
A AlphaTauri não vai analisar apenas o desempenho de De Vries, pois Yuki Tsunuda também tem um contrato de apenas mais um ano. No entanto, o japonês está sob mais pressão do que seu novo companheiro de equipe. Ele não conseguiu se provar totalmente nas últimas duas temporadas e, portanto, tem uma chance real de estar em seu último ano com sua equipe atual.
Embora seu desempenho tenha ficado bem atrás do de Pierre Gasly, Tsunoda também teve algumas ações na pista e principalmente comentários estranhos em 2023. Sua equipe falou sobre isso várias vezes no ano passado, enviando um sinal claro para o piloto japonês. Se ele não corresponder às expectativas novamente neste ano, muito provavelmente deve procurar outros desafios.

Kevin Magnussen:
No ano passado, Kevin Magnussen teve repentinamente a oportunidade de voltar para a Fórmula 1 pouco antes do início da temporada. Isso porque a Haas dispensou rapidamente o russo Nikita Mazepin, durante os testes de pré-temporada, devido à invasão russa na Ucrânia. Isso significou que Magnussen mal teve tempo de preparação para começar a temporada, mas com seu quinto lugar no Bahrein, ele imediatamente deu o tom.
Por enquanto, parece haver poucos problemas na equipe americana para renovar seu contrato. Porém, com seu novo companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, que assumirá o lugar de Schumacher, ele terá um piloto bastante experiente como companheiro de equipe.

Nico Hulkenberg:
Para Hulkenberg, a oportunidade de garantir novamente uma vaga como piloto titular na Fórmula 1, surgiu no final do ano passado. O alemão foi chamado para substituir Mick Schumacher para 2023, porém, ele mesmo também terá que se apresentar bem, pois com um contrato de apenas um ano, dificilmente terá tempo de se acostumar com os novos carros da Fórmula 1. Não é à toa, portanto, que Hulkenberg já está ocupado nos bastidores se preparando para a nova temporada. De fato, se ele conseguir se mostrar positivo, pode garantir mais alguns anos na categoria.

Guanyu Zhou:
Para Zhou, vale mais ou menos o mesmo raciocínio que para Tsunoda, com a grande diferença de que o chinês só fez uma temporada na Fórmula 1. O piloto começou sua temporada de estreia em 2022 com um décimo lugar no Bahrein, mas demorou até meados de junho para alcançar outra posição entre os dez primeiros. No final do ano, terminou com seis pontos, 43 pontos a menos que o experiente companheiro de equipe, Valtteri Bottas.
Nos próximos 12 meses, a Alfa Romeo terá a oportunidade de analisar sua parceria com Zhou, pois com a chegada da Audi até 2026, que formará a Audi-Sauber F1, a equipe quer avançar em um futuro próximo, e precisa de pilotos que ajudem em suas ambições. Uma tarefa dura aguarda Zhou, que vai precisar tirar o máximo proveito de seu carro em 2023, para tentar garantir sua permanência na F1 em 2024.

 

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