Não é novidade que vários pilotos júniores que se destacaram em categorias de base, muitas vezes acabam não tendo chances de ocupar uma vaga em tempo integral na F1. Nos últimos anos, Robert Shwartzman tem feito parte da academia de pilotos da Ferrari, e trabalhou muito duro com eles na esperança de conseguir uma vaga na categoria principal. No entanto, por enquanto isso não foi suficiente, e ele fala mais abertamente sobre isso para o Motorsportweek.com.
O piloto russo-israelense teve um ótimo desempenho na F2 nas temporadas de 2020 e 2021, terminando o ano passado em segundo no campeonato atrás de Oscar Piastri, seu companheiro de equipe na época. Este ano, ele não competiu na F2, mas ocupou o papel de reserva da Ferrari. No GP dos Estados Unidos, ele participou do TL1 pela equipe de Maranello, e embora os italianos estejam felizes com sua performance, ele não correrá na F1 em 2023.
“Neste estágio, eu não sei. Eu acho que talvez não. E isso é obviamente muito triste para mim porque tem sido um trabalho tão grande e eu continuei forçando e acreditando e no final não aconteceu por vários motivos”, revela Shwartzman sobre conseguir uma vaga na F1.
“Quero dizer, a F1 é um pouco estranha atualmente, para ser honesto, pelo menos para mim. Não consigo realmente entender, as escolhas de pilotos que as equipes fazem, eu não entendo. Eu não quero citar nomes, mas infelizmente nem sempre é por mérito.”
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