Guenther Steiner, o ex-chefe da equipes Haas, criticou a postura de Lewis Hamilton, que deixará a Mercedes ao final desta temporada para se juntar à Ferrari em 2025. Steiner afirmou que o heptacampeão mundial “não está lidando bem com isso”.
Hamilton que conquistou seis de seus sete títulos com a Mercedes e um com a McLaren, enfrenta dificuldades desde que as regras e regulamentos da F1 mudaram em 2022. Steiner acredita que a frustração de Hamilton é por causa do fraco desempenho do carro da Mercedes.
Durante o Grande Prêmio de São Paulo, Hamilton reclamou do carro pela rádio, e Steiner analisou a situação: “O carro é o que é. Não é o melhor carro. É o quarto melhor carro no momento em um bom dia. Então eu acho que Lewis, sabendo que está saindo de qualquer maneira, é como se fosse mais fácil reclamar. Ele não gosta do carro, de como ele dirige, sabe que agora em três corridas ele não está mais lá. Isso o pega, e eu diria que ele não está lidando muito bem com isso”, disse ele.
“Acho que Lewis é apenas, neste momento, ele não gosta do carro. Ele reclama sobre isso. Ele vê o copo meio vazio, enquanto George vê sua oportunidade meio cheia. Lewis vê isso como “Eu tenho mais algumas corridas para ir aqui, não há mais nada a ser vencido”, acrescentou Steiner, comparando a atitude entre os pilotos da Mercedes.
George Russell, companheiro de equipe de Lewis, o superou diversas vezes nesta temporada, inclusive no GP de São Paulo, permitiu passar o Hamilton no campeonato mundial de pilotos. No começo desta temporada, surgiram rumores de que Toto Wolff, chefe da Mercedes, teria conversado com Max Verstappen para uma possível mudança para a equipe alemã, mas essa mudança não acontecerá tão cedo. Com Andrea Kimi Antonelli, confirmado como piloto titular para 2025, Steiner afirma que o futuro de Russell segue firme.
“George tem todo o interesse em fazer o que tiver que fazer lá para sair disso, para mostrar que ele é o líder da equipe para o futuro. Ele tem que provar isso porque sabe que seu assento, quando seu contrato termina, não é 100% seguro”, concluiu Steiner.