A Haas optou pela experiência de Nico Hülkenberg para 2023, em vez da juventude de Mick Schumacher. O chefe da equipe, Guenther Steiner, admite que Schumacher não teve muita sorte, mas a equipe tem pressa em evoluir, e preferiu não esperar a evolução do jovem alemão.
Em 2021, a Haas que apostou por dois estreantes na F1, com Schumacher e Nikita Mazepin, mas ao mesmo tempo, o carro da equipe na temporada passada era o pior do grid, além de não ter sido desenvolvido ao longo do ano. Isso deixou a dupla constantemente nas últimas posições, apesar de Schumacher ter superado facilmente o ex-piloto russo.
No início de 2022, a Haas trouxe de volta o também experiente Kevin Magnussen, no lugar de Mazepin, que foi dispensado pela equipe após a invasão da Rússia na Ucrânia. A experiência do dinamarquês provou ser de grande utilidade e no final da temporada deste ano, a equipe optou por apostar em mais experiência, e levou Hulkenberg para ser companheiro de equipe de Magnussen na próxima temporada.
Steiner participou do podcast Beyond the Grid, onde foi questionado se Schumacher não teve uma chance justa de acumular experiência, e respondeu: “Sabemos o quão rápido ele é, mas queremos dar dois passos ao mesmo tempo. É por isso que precisamos de experiência. Precisamos de ambos os pilotos para evoluir. Eu já disse que Mick é como o time, ele também vai evoluir. Você não pode comprar experiência, você tem que ganhar. E isso leva tempo, e não temos esse tempo com a equipe”, acrescentou.
A ambição da equipe é alta, e Steiner lamenta como a equipe ficou para trás em 2020 e 2021. O plano é voltar ao pelotão intermediário dentro de dois anos e ficar no top 5.
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