F1: Steiner critica a FIA por procedimentos de relargada

Guenther Steiner afirmou que é hora da FIA fazer uma análise dos procedimentos de relargada na Fórmula 1. O chefe da equipe Haas, ficou descontente com o caos que aconteceu nos momentos finais do GP da Austrália, corrida que teve três bandeiras vermelhas.

O controle da corrida decidiu realizar duas relargadas paradas, a última das quais ocorreu a duas voltas do fim. Combinado com as temperaturas baixas dos pneus e do asfalto em Albert Park, o caos que se seguiu foi inevitável.

A FIA recebeu muitas críticas pelos acontecimentos em Melbourne e Steiner também está descontente com a conduta do diretor de prova, Niels Wittich. “A terceira bandeira vermelha foi completamente desnecessária e apenas atrasou o final da corrida em meia hora”, disse ele em conversa com a Sky Sports.

“Todo mundo sabia na segunda relargada, que se houvesse outra bandeira vermelha a corrida começaria atrás do Safety Car e iria até o final atrás do Safety Car, então por que não colocar o Safety Car imediatamente na pista, terminar a corrida, e deixar todos irem para casa? Acho que é preciso haver algumas discussões sobre como podemos fazer isso melhor”, acrescentou o chefe da Haas.

A Haas protestou após a corrida na Austrália, porque a equipe discordou da ordem de largada para a última relargada, mas a equipe recebeu uma resposta negativa, porém Steiner acredita que a ordem poderia ser determinada de uma maneira melhor.

“Com a tecnologia que temos hoje em dia, o GPS é preciso o suficiente. Usamos o GPS para a bandeira azul, por exemplo. Eles dizem que não é preciso o suficiente para uma posição de relargada quando há bandeira vermelha, mas é preciso o suficiente para uma bandeira azul, então precisamos nos decidir sobre o que é e o que não é. Eu realmente acho que é preciso pensar muito”, afirmou Steiner.

Ele continuou: “Poderíamos ter congelado tudo, via câmera e via GPS, no momento exato em que a bandeira vermelha foi acionada”, disse ele. Steiner espera que o assunto seja abordado no próximo comitê da F1. “Vamos ver o que acontece, as pessoas são muito menos francas em reuniões como esta, mas todos terão sua opinião”, finalizou.