O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, disse que a versão de Romain Grosjean que aparecia na pista, dependia se ele estava em um dia bom ou ruim, o que Steiner chamou de ‘dia de Romain’.
Grosjean passou cinco temporadas com a Haas, desde quando eles entraram na Fórmula 1 em 2016, com ele e Steiner iniciando uma longa relação de trabalho como piloto e chefe de equipe.
O francês chegou dez vezes no pódio da F1 antes de correr com a equipe americana, mas não foi capaz de aumentar essa contagem com os carros da equipe, que ficavam principalmente no pelotão intermediário em seu tempo no time, com seu melhor resultado na Haas, sendo um P4 no GP da Áustria em 2018.
Mas Grosjean alternava pontos altos e alguns pontos baixos em termos de desempenho, o que deixava seu ex-chefe de equipe perplexo, sobre como sua forma era capaz de flutuar tanto de vez em quando, com Steiner até mesmo inventando um termo para isso.
“Eu diria que sim”, disse Steiner no podcast ‘Beyond The Grid’, quando perguntado se acha que conseguiu tirar o melhor proveito de Grosjean como piloto.
“Romain, quero dizer, todos nós sabemos que ele é um piloto muito bom em um ‘bom dia de Romain’, mas ele pode ser um piloto muito ruim, em um ‘dia ruim de Romain’. Quero dizer, acho que isso é uma característica dele.”
“Em uma volta de qualificação, ele podia fazer uma volta impressionante e, às vezes, como em Baku, ele rodou sozinho do nada, e eu pensei: ‘Como, como ele fez isso?’ Positivo ou negativo, é apenas isso. É o ‘Grosjean-ing’, sabe?”, acrescentou Steiner.
O retorno do ex-companheiro de equipe de Grosjean, Kevin Magnussen à Haas na temporada 2022, levou ao inevitável questionamento, se Grosjean havia sido considerado ou não para um retorno à equipe, quando a saída de Nikita Mazepin foi decidida, mas Steiner afirmou que sua situação contratual do francês na IndyCar, acabava de ser concluída para o ano seguinte com a Andretti Autosport.
Mas quando o apresentador Tom Clarkson, afirmou que Magnussen conseguiu rescindir um contrato com a Peugeot, onde iria correr no Campeonato Mundial de Endurance (WEC), para retornar à Haas, Steiner respondeu: “Acho que foi diferente, porque Romain queria fazer uma mudança de vida, eu conheci Romain muito bem ao longo dos anos, então sei que ele queria mudar de vida.”
“Ele levou toda a família para os Estados Unidos, tinha um plano para a vida. Mas Kevin eu também conhecia, e ele não tinha um plano real. Você sabe, ele estava vivendo, apenas aproveitando a vida.”
“Romain tinha um plano e tinha esse contrato com a Andretti do qual estava muito orgulhoso, um contrato de vários anos com a Andretti, ele queria ir para os Estados Unidos, fazer a Indy. Eu achei que não poderia convencê-lo, teria sido difícil”, finalizou Steiner.
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