O chefe da equipe Haas, Guenther Steiner, disse que nenhuma regra foi violada com a criação da pintura do VF-21, e enfatizou que Nikita Mazepin deve entregar resultados como qualquer outro piloto.
A Haas apresentou um novo esquema de branco, azul e vermelho na manhã desta quinta-feira, traçando paralelos com as cores usadas na bandeira russa.
Essa mudança de cores, coincide com a nomeação da Uralkali, empresa russa de fertilizantes de potássio, controlada por Dmitry Mazepin, como seu novo patrocinador principal.
A Rússia está atualmente cumprindo uma proibição de dois anos em eventos de competição esportiva, após a decisão do Tribunal de Arbitragem em dezembro de 2020, relativa ao doping sistemático nos Jogos Olímpicos de Inverno de 2014, após um relatório da Agência Mundial Antidoping.
A FIA é signatária da WADA, embora a proibição não se estenda ao uso das cores russas.
“Não violamos nada”, disse Steiner. “Nós criamos essa pintura já no ano passado, antes da decisão da WADA sobre a bandeira russa.”
“Obviamente, não podemos exibir a bandeira russa, mas você pode usar as cores no carro. No final das contas, é o atleta que não pode exibir a bandeira russa, não a equipe. A equipe é americana.”
Sobre o maior envolvimento da família Mazepin com a Haas, Steiner esclareceu: “Nikita é o piloto e a Uralkali é a patrocinadora principal da equipe, que passou a se chamar Uralkali Haas F1 Team, e portanto, é a empresa que nos patrocina.”
“Esse é o papel que eles (Uralkali) desempenham no momento. O Sr. Mazepin como você sabe é o dono da empresa, e seu filho vai pilotar para nós.”
“Mas, no final, é a Uralkali que nos patrocina e Nikita precisa entregar resultado como qualquer outro piloto.”
Os esportistas russos, como o Mazepin, ainda podem competir em eventos, mas devem fazê-lo sem ostentar a bandeira ou qualquer outro símbolo nacional, com muitos inscritos como atletas neutros.
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