Nico Hulkenberg surpreendeu na qualificação para o GP do Canadá de Fórmula 1, quando colocou seu carro da Haas no P2 para o grid de largada. Porém, após uma penalidade, o alemão largou da sexta posição no domingo, mas ainda assim em uma posição que a equipe acreditava ser possível marcar bons pontos.
Porém, na corrida em Montreal, Hulkenberg terminou apenas em um decepcionante P15. Essa situação vivida pelo piloto da Haas, tem semelhanças com o que ocorre com a Ferrari em algumas ocasiões.
Ao longo de uma volta de qualificação, o carro da Haas às vezes tem uma grande velocidade, mas na corrida o desempenho cai enormemente. É um fenômeno que a Ferrari também enfrenta com frequência. Os italianos também se saem muito bem no sábado, apenas para cair para trás um dia depois.
Como é de conhecimento geral, a Haas não só utiliza unidades de potência da Ferrari, mas também muitas peças fabricadas em Maranello. Então é uma coincidência que haja uma diferença tão grande entre ritmo de corrida e qualificação para as duas equipes? “Eu posso apenas observar isso como você, mas parece ser um paralelo”, disse o chefe da Haas, Guenther Steiner, à imprensa em Montreal. “Eles (Ferrari) também recuam na corrida, ao que parece, mas em certas pistas, não em todas elas.”
Qual é exatamente o problema na Ferrari e na Haas, Steiner não pode responder a isso: “Precisamos descobrir de onde vem o problema, essa é a primeira coisa que precisamos entender, antes de chegar à conclusão de que é o mesmo problema que a Ferrari tem”, finalizou o chefe da equipe Haas.