Foi anunciado no início desta semana que Ghunter Steiner estava deixando o cargo de chefe de equipe na Haas na Fórmula 1 a partir deste ano, depois de uma fraca temporada em 2023, onde a equipe terminou em último no Campeonato de Construtores, e será substituído pelo até então Diretor de Engenharia, Ayao Komatsu.
Steiner foi fundamental para que a Haas se estabelecesse no grid da F1, tendo convencido o proprietário Gene Haas a montar a equipe, com Romain Grosjean terminando em sexto na estreia da equipe no GP da Austrália em 2016.
A Haas teve algum sucesso inicial, incluindo um quinto lugar na classificação dos Construtores em 2018, mas caiu para o final do grid nas últimas temporadas, com o proprietário Gene Haas, optando por substituir Steiner após oito temporadas no comando.
Refletindo sobre o que fará a seguir após deixar a equipe e a F1, Steiner, que mora nos Estados Unidos, está preparado para passar mais tempo com a família.
“No momento, só quero relaxar um pouco”, disse Steiner, enquanto afirmou que recebeu a notícia de sua saída da Haas, entre o Natal e o Ano Novo. “Foram dez anos difíceis e tenho muitas coisas para fazer, há muito para limpar em casa. Também é bom ficar com a família, minha filha tem 14 anos e por isso é bastante exigente. Tentar administrar isso parece ser mais difícil do que comandar uma equipe de F1 no momento, então farei isso por alguns meses”, acrescentou.
Ele também confirmou que não conseguiu se despedir da equipe, tendo sido efetivamente afastado do time por meio de um telefonema de Gene Haas. “Foi um telefonema, Gene me ligou e disse que não queria renovar o contrato que terminou no final da temporada passada, e pronto.”
Quando questionado se foi uma surpresa, Steiner disse: “Não sei se foi uma surpresa, é sempre uma surpresa, mas no final ele é o dono da equipe, pode fazer o que quiser e a decisão é dele”, encerrou o ex-chefe da Haas.