F1: Steiner questiona “espírito olímpico” da Haas

Günther Steiner não está muito satisfeito com os rumos da Haas na Fórmula 1. O ex-dirigente questionou a participação da equipe no grid e destacou como gostaria que assumissem uma postura mais competitiva.

O italiano foi chefe do time entre a chegada da equipe ao pelotão em 2014 até janeiro de 2024, quando seu contrato não foi renovado pelo dono Gene Haas. Com isso, foi substituído por Ayao Komatsu, antigo diretor de engenharia.

Durante sua passagem pela Haas, constantemente encontrou o desafio de ter de gerenciar um time com um orçamento relativamente menor se comparado com os rivais, além de sofrer com o futuro temporada a temporada.

Portanto, ao ser questionado sobre o que pensa do futuro da Haas na F1 pela Ouest-France, disse que “não sei quanto o Sr. Haas quer investir, e a equipe ainda é a menor do paddock, tanto em termos de funcionários quanto de fábrica… É complicado sobreviver neste mundo que cresce a cada ano. Meu sentimento é que o Sr. Haas está contente em estar na segunda metade da classificação e simplesmente participar”, avaliou.

“É isso o que me frustra. Não faço tanto esforço só para participar; adoro o espírito olímpico, mas não é para mim. Quero avançar, ter uma meta a seguir. Quero competir com os outros porque sou um competidor. Não sei o que ele quer fazer. Para ser honesto, cumpri meu tempo lá, construí a equipe e estou feliz com isso. O que ele faz com isso não me diz respeito e, para ser completamente transparente, realmente não me importo”, seguiu.