Antes de iniciar a temporada de 2022 da Fórmula 1, a Haas já enfrentava uma situação complicada no time. No dia 20 de fevereiro, Vladimir Putin declarou guerra à Ucrânia, o que culminou em uma série de sanções ao redor do globo contra os russos.
Com a eclosão da guerra, a equipe americana encerrou sua parceria com Nikita Mazepin e com a Uralkali, marca russa de fertilizantes de propriedade do magnata Dmitry Mazepin, pai do piloto.
Em conversa com a British Inews, Guenter Steiner, chefe de equipe da Haas, relembrou o momento: “Houve um longo período de ameaças antes da invasão. Como pessoa, eu esperava que eles não fizessem isso. Então, certa manhã, acordamos e eles haviam invadido a Ucrânia. Eu estava tipo, e agora?”
“Falei com toda a diretoria. Não preciso contar o que foi dito. Era óbvio. Falei com o presidente da Uralkali e com Gene [Haas], e à noite encerramos o acordo. Não sabíamos o que fazer com Nikita na época, porque não queria destruir a carreira de um jovem”, declarou Guenther.
Na época, Pietro Fittipaldi ocupou o cockpit da equipe nos dias restantes de pré-temporada no Bahrein. Depois, foi anunciado o retorno de Kevin Magnussen como titular da equipe americana.
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