No GP da Itália de Fórmula 1, a McLaren enfrentou muitos desafios devido ao seu pacote de baixo downforce no MCL60, o que não foi uma boa notícia para a equipe. Antes da corrida em Monza, já era esperado que a McLaren tivesse dificuldades devido à natureza da pista italiana, que exige alta velocidade em linha reta em vez de downforce.
Durante todo o final de semana, tanto Lando Norris quanto Oscar Piastri lutaram para entrar no top 10. Mesmo Norris, que conseguiu conquistar o oitavo lugar, não conseguiu ultrapassar a Williams de Alexander Albon, que tinha um desempenho melhor em termos de velocidade em linha reta.
A falta de desempenho em alta velocidade preocupa a McLaren, especialmente porque seu carro de 2021 era conhecido por ser rápido em retas. A mudança nas características do carro é um desafio para a equipe, pois o carro de 2021 se saiu muito bem em Monza.
O chefe da equipe, Andrea Stella, expressou sua preocupação com essa mudança nas características do carro. Ele observou que, em 2021, o carro da McLaren era eficiente em termos de desempenho, mesmo com menos downforce.
No entanto, ele também destacou que a eficiência em Monza depende muito do conceito aerodinâmico do carro e de como ele retém o downforce enquanto se reduz a asa traseira. Embora os comentários sobre o equilíbrio do carro sejam semelhantes aos de 2021, a equipe agora enfrenta desafios diferentes devido à mudança nas características dos carros, que desde 2022 utilizam o efeito-solo.
Assim, a McLaren está enfrentando um desafio significativo em otimizar o desempenho de seu carro para se adequar às diferentes demandas das pistas usadas pela Fórmula 1, uma tarefa que a equipe está abordando com determinação à medida que a temporada se aproxima de seu final.