O início da temporada passada para a Aston Martin não foi nada fácil. Primeiro, o time perdeu Sebastian Vettel nas duas etapas iniciais, diagnosticado com COVID. Depois, sofreu com o porpoising, tendo que aumentar a altura do carro e assim perdendo desempenho.
“Quanto mais baixo você dirige esses carros, melhor é o downforce, mas então há o porpoising”, explicou Lance Stroll. O canadense comentou como a equipe trabalhou duro para superar o problema e avançar no campeonato.
“Acho que a equipe evoluiu muito”, ressaltou ao Motorsport. “Na fábrica, da maneira como as coisas foram feitas e como o carro foi desenvolvido. Acho que alguns anos atrás estaríamos em uma posição muito mais difícil para sair do buraco em que estávamos no início do ano.”
“Grandes mudanças foram feitas. Tínhamos um carro totalmente diferente em Barcelona e atualizamos a partir daí. Então, de repente, nos encontramos em algumas corridas em uma posição muito melhor do que antes.”
“Acho que não estaríamos nessa posição alguns anos atrás, para sair desse buraco. Então, acho que nesse sentido, fizemos um grande progresso. Toda a abordagem como equipe, estamos mais unidos do que costumávamos no passado.”
“Acredito que estamos nos integrando muito melhor do que no passado. E penso na fábrica, toda a ética de trabalho, comunicação, a maneira como tudo é feito, acho que percorremos um longo caminho desde onde estávamos como Racing Point”, destacou.
Stroll relembrou alguns altos e baixos da Aston Martin, enfatizando o foco da equipe em ser mais competitiva na Fórmula 1.
“Nos tornamos muito mais competitivos durante a temporada e em muitas corridas nos colocamos em uma posição para lutar por pontos e entrar no Q3. Nesse sentido, tem sido muito positivo, mas ainda temos aquelas corridas estranhas.”
“Acho que ainda temos aqueles fins de semana em que meio que não sabemos porquê não somos, seja qual for o motivo, tão competitivos quanto os outros fins de semana. Temos ideias, mas não temos 100% de certeza.”
“Acho que, daqui para frente, esse deve ser o objetivo: ser mais competitivo com mais frequência em diferentes tipos de pistas: alta eficiência, com menos downforce, com mais downforce. Acho que esse é o foco. Mas quando vejo de onde viemos no início do ano, acho que foi um grande passo na direção certa”, finalizou Stroll.