Com o iminente anúncio da mudança de Lewis Hamilton para a Ferrari, muito provavelmente para a temporada 2025 da Fórmula 1, detalhes adicionais sobre a decisão do britânico de deixar a equipe Mercedes, começam a surgir, revelando que a saída de Loic Serra desempenhou um papel fundamental na decisão do britânico.
Segundo informações de fontes do RacingNews365, a saída de Serra, que era o chefe de Desempenho Veicular na Mercedes, antes de ser contratado pela Ferrari para a temporada de 2025, foi um fator-chave na decisão de Hamilton.
Entende-se que Serra estava em desacordo com a equipe técnica da Mercedes, liderada por Mike Elliott. Suas preocupações giravam em torno dos projetos W13 e W14, especialmente devido ao longo ‘entre eixos’ e ao assoalho.
O alinhamento de Hamilton e Serra em relação às preocupações com o carro de especificação 2022, construído sob regulamentações técnicas revisadas, tornou-se evidente.
No decorrer da temporada 2023, Hamilton expressou suas preocupações: “No ano passado, eu disse a eles quais são os problemas com o carro. Já pilotei muitos carros na minha vida, então sei o que um carro precisa”, disse o heptacampeão.
A aceitação por parte de Serra da oferta feita pela Ferrari, coincidiu com a reorganização que trouxe James Allison de volta à posição de Diretor Técnico na Mercedes. Apesar das preocupações, Allison assinou um contrato de longo prazo com a Mercedes ao lado do chefe da equipe, Toto Wolff, para liderar a recuperação do time em direção à frente do grid da F1.
O W15, que a Mercedes espera que seja um carro mais consistente em 2024, é descrito como mais equilibrado e previsível, embora não seja um ‘foguete’. Enquanto assegura os futuros de Wolff e Allison, parece que a Mercedes será forçada a seguir em frente sem Hamilton em seu time na F1.