A Red Bull sempre esteve com vantagem em relação ao porpoising na Fórmula 1. De acordo com Pat Symonds, assim que viu o assoalho do RB18, percebeu que a equipe austríaca não sofreria tanto quanto as adversárias.
Na última temporada, a principal categoria do automobilismo introduziu o novo regulamento técnico. Com isso, grandes mudanças nos carros, especialmente em seus pacotes aerodinâmicos, muito para tentar aproximar os pilotos durante as corridas.
Entretanto, um dos efeitos dessa mudança foi o quique. Algumas equipes sofreram ao longo de todo o campeonato com seus carros saltando bastante, com Mercedes e Ferrari entre as mais afetadas.
Inclusive, observando o efeito golfinho, carinhosamente apelidado, a FIA decidiu intervir. Para este ano, as equipes terão de fazer ligeiras alterações para tentar diminuir o problema, tudo pensando na segurança dos competidores.
A Red Bull, entretanto, foi um dos times contra as mudanças, já que pouco sofreu em 2022. Symonds, o engenheiro não mostrou surpresa com a aversão. “[No carro de F1] Tem acoplamento, tudo é acoplado, na suspensão, etc. É dinâmica estrutural, suspensão dinâmica e efeito aerodinâmico”, falou.
“E, em Barcelona, nos testes no início de 2022, fui dar uma olhada nos carros, passando pelas garagens. Tive a vantagem de que o resto dos diretores técnicos no pitlane que trabalharam comigo”, seguiu.
“Mas quando vi o assoalho da Red Bull, e vi em um nível estrutural, estavam no topo disso”, completou.
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