F1: “Talvez eu não possa ir ao McDonald’s porque tiram fotos”, disse Colapinto sobre fama

Franco Colapinto, jovem piloto argentino de 21 anos, já sente o peso da fama desde sua estreia na Fórmula 1. Promovido pela Williams após a saída de Logan Sargeant devido a desempenhos fracos, Colapinto chamou atenção em suas primeiras corridas, terminando em oitavo lugar no GP do Azerbaijão e marcando quatro pontos. O desempenho consistente trouxe notoriedade instantânea ao piloto, que agora é reconhecido em qualquer lugar, incluindo momentos cotidianos como uma visita ao McDonald’s.

“Não me sinto como um herói”, disse Colapinto em entrevista a vários meios de comunicação. “Me sinto o mesmo de dois anos atrás, quando ninguém me conhecia. Agora todos me param e pedem fotos. Eu fico pensando: ‘Por que você quer uma foto comigo?’,” disse ele rindo.

Essa rápida ascensão o colocou no radar dos fãs argentinos, que começaram a mencioná-lo ao lado de grandes nomes do esporte do país, como o ícone do futebol Lionel Messi. Embora ainda não tenha retornado à Argentina, Colapinto sabe que a recepção será intensa: “É algo muito grande para o país, e os fãs estão curtindo esse momento.”

A fama repentina, no entanto, tem seus desafios. “É um pouco difícil. Tem muitas coisas boas, mas também coisas ruins”, afirmou o piloto. “Gostaria de poder comer um hambúrguer no McDonald’s com bastante queijo, mas talvez eu não possa, porque estão tirando fotos”, acrescentou.

O apoio que Colapinto tem recebido vai além dos fãs comuns. Ele revelou que diversos jogadores de futebol da Argentina entraram em contato para parabenizá-lo, mas preferiu não citar nomes. “Eles têm sido muito solidários, assim como todos os fãs argentinos. Alguns até devem aparecer em algumas das próximas corridas, o que será bem legal”, concluiu o jovem piloto.

Com apenas algumas corridas na Fórmula 1, Colapinto já se estabeleceu como uma grande promessa e uma figura de destaque na Argentina, onde os fãs aguardam ansiosamente para vê-lo brilhar na principal categoria do automobilismo mundial, mesmo que não seja no próximo ano, por falta de vagas nas equipes.