A F1 está aproveitando de um grande aumento de sua receita em 2023. No terceiro trimestre deste ano, houve um ganho de $887 mi, portanto, um crescimento de $172 mi, ou 24% a mais se comparado com o mesmo período em 2022.
Por conta do aumento dos valores da proprietária Liberty Media, as equipes também receberão esse repasse. Com isso, o prêmio distribuído entre os dez times passará de $370 mi para $432 mi, com o lucro operacional também desfrutando de um aumento constante de até $ 132 mi.
Um ponto chave que contribuiu para o crescimento das receitas foi a atribuição de corridas no calendário e as taxas pagas das corridas. Entre julho a setembro de 2023, houve oito GPs contra sete no mesmo período de 2022.
Ainda, nesta temporada, o terceiro tri contou com as provas em Singapura e Japão, que pagam altas taxas para realizar as provas, enquanto em 2022 aconteceu em outubro, ou o quarto trimestre do ano.
O aumento dos custos comparado com o campeonato passado foi impulsionado por uma série de fatores como a inflação global, as duas provas realizadas fora da Europa e, consequentemente, os altos valores de fretes, a promoção do GP de Las Vegas e o lançamento da série da F1 Academy.
“A F1 continua a ter corridas esgotadas, recorde de presença e forte crescimento em nossas plataformas sociais e digitais, superando o de outras grandes ligas modalidades esportivas”, avaliou Stefano Domenicali, CEO da F1.
“Este crescimento atrai mais parceiros comerciais, incluindo o nosso recente acordo com a American Express, que marca a primeira nova vertical esportiva que patrocinam em mais de uma década. Estamos fazendo progressos materiais em nossas iniciativas de sustentabilidade, incluindo a redução das emissões corporativas da F1 e a ampliação da F1 Academy, integrando totalmente a série ao nosso calendário de 2024, com a participação de todas as dez equipes do grid”, completou.