No recente Grande Prêmio de Cingapura, Max Verstappen, da Red Bull, enfrentou um fim de semana desafiador. O piloto, que não conseguiu manter o ritmo durante os treinos, teve uma classificação decepcionante, largando da 11ª posição. Este cenário permitiu que Carlos Sainz, da Ferrari, quebrasse a sequência de dez vitórias consecutivas de Verstappen.
A controvérsia se aprofundou quando Verstappen foi chamado para três investigações após a classificação. Uma delas envolveu um atraso no final do pit lane, que prejudicou outros pilotos. Além disso, ele foi acusado de obstruir Logan Sargeant e seu colega da AlphaTauri, Yuki Tsunoda. Enquanto as imagens a bordo mostravam Verstappen no meio da pista, impedindo Tsunoda de seguir a linha ideal, os comissários optaram por apenas repreender Verstappen, usando a expressão “obstrução desnecessária”.
A ausência da AlphaTauri em uma das audiências de Verstappen levantou muitas sobrancelhas. Especulações surgiram, com teóricos da conspiração sugerindo que a equipe poderia estar tentando proteger Verstappen de uma penalidade mais severa. No entanto, a verdade por trás da ausência da AlphaTauri é mais simples. Segundo relatos, a equipe não recebeu uma convocação formal para comparecer à audiência e, portanto, optou por não participar. Franz Tost, chefe da equipe AlphaTauri, esclareceu que não fizeram nenhuma reclamação à FIA sobre o incidente envolvendo Verstappen e não estavam buscando uma penalização para o piloto da Red Bull.
Vale ressaltar que, independentemente da ausência da AlphaTauri, os comissários tinham evidências suficientes, provenientes de várias câmeras ao redor do circuito e das imagens a bordo, para tomar uma decisão informada sobre o incidente.