F1: Tost explica porque Red Bull escolheu De Vries em vez de um dos pilotos júniores

Recentemente foi anunciado que Nyck De Vries, atual reserva da Mercedes, assumirá o assento de Pierre Gasly na AlphaTauri a partir de 2023. Com a ida de Gasly para a Alpine, o holandês teve a chance ocupar uma vaga em tempo integral pela primeira vez na F1. Quando levantada a questão do porquê a equipe irmã da Red Bull não havia escolhido um dos pilotos de sua academia júnior, Franz Tost, chefe da equipe AlphaTauri, explica que a ‘safra’ atual de pilotos ainda não está pronta para a F1.

Uma série de pilotos júniores da Red Bull disputaram a F2 e F3 este ano, com Jehan Daruvala sendo o mais bem colocado, ficando em quinto na classificação de pilotos da F2. Além dele, Liam Lawson também estava na fila para ocupar um assento na F1, assumindo o papel de reserva e fazendo o TL1 pela AlphaTauri na Bélgica em agosto.

Quando questionado sobre o assunto pela mídia em Suzuka, Tost disse: “Todos os jovens pilotos da Red Bull foram levados em consideração. Há Liam Lawson, há [Ayumu] Iwasa, [Dennis] Hauger na F2, depois [Isack] Hadjar na F3, mas todos ainda precisam de experiência.

“Eles precisam fazer mais um ano ou dois em suas categorias e então veremos o que o futuro trará.

“O objetivo da AlphaTauri é ser uma embaixadora da marca AlphaTauri e, claro, ainda educar os pilotos da Red Bull Racing.

“E como mencionei antes, há alguns jovens pilotos chegando e veremos como eles se saem nas categorias em que estão correndo. E se eles forem bons o suficiente para se juntarem a nós, no futuro.”

Outro piloto que era um forte candidato, e na verdade o primeiro da fila, para pilotar ao lado de Yuki Tsunoda no próximo ano era Colton Herta, piloto da Indycar. No entanto, ele não possui os pontos necessários na Superlicença para entrar na F1. Tost confirmou isso, mas disse que também se interessaram muito por De Vries.

“Claro que houve algumas conversas com Herta, mas como ele não tem uma Superlicença e, quando a FIA disse que não lhe daria uma, ficou super claro que ele não era mais uma opção.

“Embora tivesse sido bom pelo lado do marketing, porque ter um piloto americano com esse bom nome, acho que nos impulsionaria no mercado americano.

“Porque, como mencionei antes, somos embaixadores da AlphaTauri e, portanto, essa seria uma boa possibilidade do lado do marketing, mas não funcionou e procuramos outra opção.”