Guenther Steiner acredita que Toto Wolff ‘quase teve um ataque cardíaco’, no final da temporada 2021 da Fórmula 1 em Abu Dhabi, mas o chefe da Haas disse que a categoria precisa ‘seguir em frente’ apesar disso.
Atualmente existe um abaixo-assinado circulando, para anular o resultado de Abu Dhabi em 2021 e coroar Lewis Hamilton campeão naquela temporada. Esse abaixo-assinado já ultrapassou a marca de 100.000 assinaturas, mas não deve ter nenhum efeito prático. Em um trecho de seu livro ‘Surviving to Drive’, Steiner revela seus pensamentos sobre os acontecimentos naquela corrida que encerrou a temporada 2021.
Naquele domingo, o então piloto da Haas, Mick Schumacher estava na disputa com Nicholas Latifi, então na Williams, e foi justamente Latifi quem bateu no muro e provocou a entrada do Safety Car, que acabou mudando o resultado da corrida e também do campeonato, após as decisões de Michael Masi, que era o diretor de corridas da F1 na época.
Steiner avalia que Wolff quase teve um ataque cardíaco e afirma que os eventos não se encaixaram naquela corrida, mas ele acredita que a Fórmula 1 precisa seguir em frente.
“Se eu ganhasse um dólar de cada pessoa que pediu minha opinião sobre o que aconteceu entre Lewis (Hamilton) e Max (Verstappen) em Abu Dhabi, eu seria capaz de roubar Adrian Newey da Red Bull”, escreveu Steiner em ‘Surviving to Drive’. “Não que eu fosse fazer isso, ele é grande demais para mim.”
“Depois daquela corrida passei alguns dias visitando minha mãe e todas as pessoas que via na cidade queriam saber o que eu achava daquela situação em Abu Dhabi. O que eu acho, então? Bem, certamente foi muito confuso. Me lembro de estar sentado no box ouvindo as ordens do diretor de corrida e pensando: ‘Que diabos está acontecendo aqui?’,” continuou Steiner.
“Aquilo não combinava, mas foi muito divertido, no entanto. O pobre Toto (Wolff) quase teve um ataque cardíaco! No final das contas, ambas as equipes venceram um campeonato. A Red Bull venceu o de pilotos e a Mercedes o de construtores. Eu aceitaria qualquer um desses, então vamos lá, seguimos em frente”, concluiu Steiner.