F1: Tribunal suspende restrição de Mazepin que pretende retomar carreira no automobilismo

O ex-piloto de Fórmula 1, Nikita Mazepin, foi dispensado pela Haas durante a pré-temporada da categoria em 2022, logo após a invasão da Rússia na Ucrânia, e acabou sendo incluído na lista de sanções da União Europeia, o que o impedia de viajar para qualquer país livremente.

Seu pai Dmitry Mazepin, é um oligarca e proprietário da Uralkali, então patrocinadora da Haas, e supostamente tem laços estreitos com o presidente russo, Vladimir Putin. No entanto, um tribunal decidiu agora que Nikita Mazepin foi injustamente incluído na lista da União Europeia.

Isso significa, que teoricamente não existe mais nenhum impedimento legal para um eventual retorno de Mazepin à F1. O piloto de 24 anos pode viajar para qualquer país e assim poderia negociar um contrato com alguma equipe da categoria. O tribunal afirmou, no entanto, que ele não pode ser acompanhado por seu pai, Dmitry.

Mazepin falou sobre o assunto à agência de notícias AFP: “Estou muito feliz com o veredito, me dá esperança de continuar minha carreira no automobilismo profissional. Vou dar tudo para recuperar o ano perdido e praticar o esporte que amo e estou comprometido.”

O veredito do tribunal afirma que Mazepin, ‘como atleta profissional sempre assumiu uma posição neutra em relação à guerra’. Além disso, o russo queria ter ‘oportunidades de continuar a carreira, mesmo sem o apoio financeiro do pai’.

No entanto, não parece muito provável que Mazepin consiga retornar à F1, e não por questões políticas, mas porque ele não conseguiu nenhum resultado significativo em seu tempo na Haas, sendo amplamente superado pelo então companheiro de equipe, e também estreante, Mick Schumacher.



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