O piloto da RB, Yuki Tsunoda, afirmou que quase não conseguiu entrar nos Estados Unidos pela imigração, para participar do GP de Las Vegas de Fórmula 1.
Tsunoda disse eu ‘quase foi mandado de volta para casa’ pelos agentes de fiscalização americana, apesar de já ter corrido no país duas vezes nesta temporada, em Miami e Austin, fora nos anos anteriores.
A imigração nos Estados Unidos é conhecida por ser rigorosa, mas o piloto japonês não explicou os motivos pelos quais foi questionado.
“Felizmente, eles me deixaram entrar depois de algumas conversas”, disse ele à imprensa. “Bem, muitas conversas, na verdade. Mas sim, quase fui mandado de volta para casa. Tudo está bem, então estou aqui agora.”
Tsunoda afirmou que ficou detido por ‘duas ou três horas’, dizendo que isso foi um pouco estranho, dado suas frequentes viagens ao país e o fato de ter um visto válido.
O piloto de 24 anos reentrou no país americano no início desta semana, participando de atividades promocionais com Max Verstappen, Sergio Perez e Liam Lawson, e teve a oportunidade de pilotar um carro da IndyCar.
“Fiz os vistos e tudo mais. Tem sido a mesma coisa nas últimas três corridas, certo? Consegui entrar sem problemas para a corrida anterior (GP dos EUA no Circuito das Américas). Pareceu um pouco estranho ter sido parado e ter uma discussão séria. Felizmente, não durou mais de duas ou três horas. Não é a primeira vez que viemos aqui este ano. Ouvi muitas coisas, mas espero que tudo isso esteja bem no futuro, e sem problemas”, acrescentou.
Tsunoda explicou que não estava viajando com a equipe, mas apenas com seu fisioterapeuta. Isso dificultou a obtenção do apoio necessário no meio da situação para provar quem ele era.
“Estava com meu fisioterapeuta, mas quando você passa pela alfândega, você vai individualmente”, disse ele. “O agente da imigração me colocou em uma sala e tivemos uma conversa.”
O piloto da RB confirmou que perguntou se poderia ser acompanhado para ajudar a explicar a situação, mas isso não foi permitido. “Posso trazer a pessoa com quem viajei? Talvez ele possa ajudar um pouco a explicar mais sobre mim e a situação de que sou um piloto de Fórmula 1, mas eles não permitiram. Não permitiram eu trazer esse amigo ou mesmo ligar para alguém. Eu queria ligar para a equipe também, ou para a Fórmula 1, talvez essa pessoa pudesse me ajudar, mas naquela sala, você não pode fazer nada”, continuou Tsunoda.
Quando perguntado se era o caso de a imigração não acreditar que ele era um piloto de F1, ele respondeu: “Talvez eu não parecesse um piloto de F1. Tenho certeza que ele (agente da alfândega) sabia. Durante a conversa, ele até me perguntou o salário e tudo mais. É uma coisa desconfortável, parece que as coisas pelas quais fui muito pressionado por eles, eu não podia dizer nada. Se eu disser algo, acho que vou ter mais problemas. Felizmente, tudo correu bem no final”, encerrou o piloto japonês.
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