No início deste ano, Frederic Vasseur foi anunciado como substituto de Mattia Binotto para assumir o posto de chefe de equipe da Ferrari. Em coletiva de imprensa, Vasseur explicou como se deu a contratação.
“O processo foi claro. Mesmo que tivéssemos alguns rumores na imprensa antes de Abu Dhabi ou durante Abu Dhabi, não discutimos antes. Tivemos a primeira discussão na semana após Abu Dhabi e foi um processo muito, muito rápido”, explicou.
“Eu liguei para Mattia e até conheci Mattia durante a transferência e tivemos uma conversa individual. Irei agradecer a Mattia por isso, porque admiro a postura de Mattia. Eles tiveram que esperar para discutirmos a transferência juntos, sou muito grato por isso.”
Vasseur estava na função de chefe de equipe da Alfa Romeo, apesar da chegada da fabricante Audi ao time, em 2026, prometendo grandes mudanças, Frederic não pôde recusar a proposta feita pelo presidente da Ferrari, John Elkann.
“Quando recebi uma ligação da Ferrari, não falei pra todo mundo. Conversei com alguém da Audi e essa pessoa me disse: “Você não pode recusar uma oferta da Ferrari”, revelou o francês.
Sobre o relacionamento com os chefões da escuderia italiana, John Elkann, presidente, e Benedetto Vigna, CEO, Vasseur não se preocupa com a pressão imposta, afirmando que não será uma novidade fazer prestação de contas.
“No ano passado, na Sauber, tinha que me reportar ao presidente do grupo e você sempre tem um chefe. Não é uma situação nova para mim agora que estou comandando o time, tenho tarefas a cumprir e farei como bem entender. Tenho conversas com Benedetto e John diariamente para discutir sobre os pontos-chave, e isso está funcionando perfeitamente”, ressaltou o mais novo chefe de equipe da Ferrari.