No ano passado, a Red Bull esteve no centro das polêmicas sobre o teto orçamentário imposto pela Fórmula 1 em 2021. No segundo semestre de 2022, surgiram rumores que o time austríaco havia infringido o regulamento financeiro do ano anterior.
Como as constatações da violação vieram somente em 2022, a punição pela infração recaiu em 2023. Assim, a Red Bull teve uma redução de 10% no tempo gasto no túnel de vento para o desenvolvimento do RB19, além de uma multa financeira.
Contudo, a demora entre a infração propriamente dita e a aplicação da penalidade foi algo que repercutiu no paddock. Para o novo chefe da Ferrari, Frederic Vasseur, o processo para avaliar os gastos das equipes deve ser mais ágil.
“Por ser a primeira temporada com o novo regulamento, foi um grande desafio para a FIA”, reconheceu Vasseur em entrevista a La Gazetta dello Sport.
“Mas todos sabemos que essas verificações têm que ser mais rápidas, porque dizem respeito a campeonatos anteriores e podem ter consequências para a atual e a próxima temporada. Claro que estamos preocupados com isso”, alegou o francês.
É esperado que no próximo mês todos os times da competição façam a entrega dos documentos financeiros à FIA, para que assim o processo de auditoria fiscal seja iniciado.
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