A partir desta temporada, a Ferrari conta um novo chefe de equipe. Frederic Vasseur assumiu o posto após a saída de Mattia Binotto. Com uma campanha de 2022 marcada pelos erros, a esperança com a nova contratação era uma reação do time mais vitorioso da Fórmula 1.
Entretanto, as contradições nas estratégias permanecem em 2023, além de problemas no carro e deslizes de Charles Leclerc e Carlos Sainz. As críticas à Vasseur já começaram, mas o ex-piloto Gerhard Berger saiu em defesa do francês.
“Vasseur é um chefe de equipe capaz e experiente, mas não pode fazer isso sozinho. Ele precisa de boas pessoas ao seu lado. Na Red Bull, por exemplo, há três deles: Christian Horner, Helmut Marko e Adrian Newey. Acho que uma combinação de Vasseur e Mattia Binotto funcionaria, porque o último é um engenheiro brilhante”, afirmou Berger à La Gazetta Dello Sport.
O austríaco argumentou que mudanças, nem sempre, são a solução: “Mudar com muita frequência é prejudicial. Lembro-me bem quando Luca di Montezemolo (ex-presidente da Ferarri) quis substituir Jean Todt porque vários anos se passaram sem vencer o campeonato mundial. Foi Michael Schumacher quem impediu isso. E essa equipe acabou sendo a mais bem-sucedida na história da Ferrari.”
“Da mesma forma, lembro-me de quando Dietrich Mateschit quis substituir Christian Horner depois de quatro temporadas porque o time não estava ganhando. Mantê-lo era um dos pontos fortes da Red Bull. Alguns meses não são suficientes, Vasseur precisa de mais tempo”, destacou Berger.