Os pilotos mostraram sinais de exaustão após o exigente GP do Catar de F1 no final de semana. Após a prova, muitos tiveram dificuldades de sair dos carros, foram encaminhados para o centro médico e Max Verstappen e Lando Norris, ambos no pódio, deram suas visões sobre o ocorrido.
A prova no circuito catari foi no limite para os competidores por conta das altas temperaturas. Ainda, por poderem dar apenas 18 voltas com cada jogo de pneus por determinação da Pirelli, estavam acelerando ao máximo durante toda a prova, o que também adicionou na dificuldade da corrida de 57 voltas.
Logan Sargeant foi um dos pilotos que sofreu extremamente, sequer conseguindo terminar a disputa. Esteban Ocon revelou que vomitou no capacete, George Russell e Norris abriram a viseira para a entrada de ar, Fernando Alonso revelou ter se queimado com a temperatura do assento, Lance Stroll deixou o carro e foi direto para a ambulância.
Falando sobre toda a situação, Norris apontou que “acho que provavelmente achamos o limite e foi triste que teve de ser desse jeito. Nunca é uma boa situação para se estar, você sabe. Algumas pessoas terminaram no centro médico ou desmaiando. Então, é perigoso algo assim”.
“Mas não é um ponto onde você simplesmente pode dizer que os pilotos precisam treinar mais ou qualquer coisa assim, sabe. Estamos em carros que podem ficar muito quentes em uma corrida física. E é frustrante. Acho que na TV não parece tão físico, mas, é claro, quando as pessoas acabam abandonando por seu estado, é demais pela velocidade que vamos”, continuou.
“É muito perigoso. Sei que essa corrida ano que vem vai ser mais tarde e vai ser muito mais fresco, mas é algo que precisa ser pensado e tenho certeza de que falaremos sobre porque não deveria acontecer em primeiro lugar”, completou.
Verstappen seguiu a mesma linha adotada por Lando. “É, eu vi a previsão antes de vir e não estava ansioso por isso. É muito quente e como Lando disse, não tem nada a ver com treinar mais ou algo do tipo. Acho que alguns dos caras que sofreram hoje estão muito em forma, talvez até mais do que eu, mas o dia todo é como se estivesse em uma sauna e durante a noite a umidade aumenta”, pontuou.
“As corridas são bastante longas, mas aqui não é o único lugar. Há algumas outras etapas como essa. Acho que Singapura é quase uma corrida de 2h e é muito, muito quente. Acho que é quase no limite do que deveria ser permitido. Então, há algumas coisas para avaliar. Mas definitivamente estava muito calor”, completou.
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