À medida que o Grande Prêmio do Japão se aproxima, todas as atenções se voltam para a performance de longa distância dos pilotos, uma métrica crucial para o sucesso na corrida. Após a terceira sessão de treinos livres (TL3), a dupla da Red Bull, Max Verstappen e Sergio Pérez, não conseguiu exibir o mesmo domínio de corridas anteriores, levantando dúvidas sobre a estratégia da equipe austríaca.
Durante as simulações de qualificação, a Red Bull se destacou com tempos expressivos, porém, na simulação de corrida, a performance não seguiu o mesmo padrão de excelência. Verstappen, com uma média de tempo de volta de 1:36.8, e Pérez, com tempos ligeiramente melhores, mostraram consistência, mas sem a velocidade esperada.
Por outro lado, os competidores da Ferrari, Mercedes e Aston Martin pareceram encontrar um ritmo mais rápido durante a TL3, particularmente nas simulações de corrida. Carlos Sainz e Charles Leclerc, da Ferrari, conduziram seus long runs no composto médio, exibindo uma média superior em mais de meio segundo por volta em comparação com a dupla da Red Bull. Tais números são dignos de nota, especialmente levando em conta a vantagem de Verstappen em voltas únicas.
É notável que os pilotos da Ferrari começaram com tempos muito mais rápidos, com voltas na casa de 1:35, embora o ritmo de Leclerc tenha caído substancialmente ao final de seu stint. George Russell, da Mercedes, impressionou particularmente com uma média de volta de 1:35.2 no início da sessão. Fernando Alonso e Lance Stroll, da Aston Martin, também mostraram um ritmo consistente, realizando suas simulações no composto duro.
Fica a questão: Verstappen deveria estar preocupado? A expectativa geral é de que a Red Bull exiba uma forte performance de corrida, uma vantagem habitual da equipe. No entanto, a consistência de Verstappen, em particular, sugere uma gestão de pneus eficiente, mesmo com o carro pesado. Enquanto os concorrentes demonstraram variações maiores em seus tempos de volta ao final de suas simulações, Verstappen manteve-se estável. Isso indica que, apesar de uma performance menos impressionante em termos de velocidade pura, a gestão e a estratégia de corrida da Red Bull podem não ser motivos de grande preocupação.
A Red Bull teria algo na manga para a corrida de domingo? Apenas o tempo dirá se a equipe optou por uma abordagem mais conservadora durante a TL3, guardando seus trunfos para a corrida, ou se realmente enfrentará desafios maiores contra Ferrari e Mercedes no emblemático circuito de Suzuka. A estratégia de combustível e modos de motor mais baixos podem ter sido fatores na TL3, mas é a corrida que revelará a verdadeira história da performance de longa distância da Red Bull no Japão.