Max Verstappen venceu o Grande Prêmio de São Paulo, realizado neste domingo (3) no Autódromo José Carlos Pace, em Interlagos. O piloto da Red Bull partiu da P17 para vencer a corrida no Brasil.
O holandês fez uma largada impecável, ganhou muitas posições na pista, e ainda foi beneficiado quando a bandeira vermelha veio em decorrência de um forte acidente de Franco Colapinto na Subida do Café.
A Alpine conseguiu um feito inédito em sua nova era. Esteban Ocon terminou em segundo e Pierre Gasly completou o pódio na terceira posição.
George Russell, que assumiu a liderança na largada e perdeu depois de sua parada nos boxes, terminou na quarta posição como o melhor da Mercedes. No outro W15, Lewis Hamilton teve uma corrida complicada, com muitos erros e completou a zona de pontuação na P10.
Charles Leclerc, da Ferrari, completou os cinco primeiros. A McLaren veio em seguida com Lando Norris em sexto e Oscar Piastri em sétimo. Yuki Tsunoda, que largou em terceiro mas foi prejudicado pela bandeira vermelha, e Liam Lawson, completaram a zona de pontuação na P8 e P9, respectivamente.
A corrida
Ainda na volta de formação, Stroll rodou e parou na brita. O processo de largada foi abortado e um novo procedimento realizado.
Russell, largando em segundo, partiu muito bem e assumiu a liderança no S do Senna. Norris caiu para P2 seguido por Tsunoda.
Ocon e Leclerc completavam os cinco primeiros, seguidos por Lawson, Piastri e Verstappen. O piloto da Red Bull fez uma largada impressionante partindo do colchete da P17, apesar de ter apenas 15 pilotos à sua frente com a desistência de Alexander Albon – que bateu na qualificação e não teve seu carro recuperado em tempo hábil – e pressionava Piastri pela P7 na volta 9, das 70 previstas.
Na volta 10, Verstappen usou o DRS e assumiu a sétima posição de Piastri. Um giro depois, foi a vez de superar Lawson para ser o sexto colocado.
Oliver Bearman, da Haas, recebeu uma penalidade de 10 segundos depois de um incidente com Colapinto. Bearman será titular da equipe norte-americana em 2025, mas correu o GP de São Paulo depois que Kevin Magnussen uma indisposição.
Enquanto isso, Hamilton, em um fim de semana muito ruim em Interlagos, rodou e foi para fora da pista. Pouco depois, o piloto da Mercedes foi superado por Colapinto.
Além de Verstappen, que já tinha faturado 11 posições na volta 13, o desempenho de Nico Hulkenberg também chamava atenção. O alemão ocupava a P11, sete posições à frente da sua orginal de largada.
Lá na frente, Norris continuava sua perseguição a Russell, enquanto menos de um segundo separava a dupla.
Na volta 21, a diferença entre Verstappen e Leclerc, quinto colocado, era praticamente nula. No S do Senna, o piloto da Red Bull tentou por fora, mas foi bloqueado pelo monegasco. A briga entre os dois seguiu por algumas curvas, até que Leclerc encostou em Ocon.
Ocon e Tsunoda protagonizavam um grande duelo pela última posição do pódio. O francês até que tentava, mas Tsunoda conseguia boas defesas. O ritmo do japonês era bem inferior ao segundo colocado Norri e quase 12 segundos separavam os dois.
Leclerc foi aos boxes na volta 25 e voltou com pneus intermediários na P13, logo atrás de Hamilton.
Colapinto estava sendo investigado por sair da pista e obter vantagem, mas os comissários decidirão por nenhuma ação.
Na volta 27, Hulkenberg rodou no S do Senna e trouxe um safety car virtual. Vários pilotos foram aos boxes, entre eles Piastri, Alonso, Bearman, Hamilton, Sainz.
Um giro depois foi a vez dos líderes, Russell à frente de Norris. O piloto da Mercedes voltou em quarto e Norris era o quinto. Na frente deles, Ocon liderava e era seguido por Verstappen e Gasly, mas os três ainda não haviam parado nos boxes.
Foi quando Colapinto perdeu a aderência na Subida do Café, rodou e bateu nas proteções. A bandeira vermelha foi agitada e a corrida interrompida. Com isso, os pilotos estavam livres para trocar os pneus e os que ainda não haviam parado se beneficiaram com a situação.
Hulkenberg, que havia rodado e trazido uma bandeira amarela, foi ajudado pelos fiscais de pista e excluído da corrida pelos comissários.
Na relargada, Ocon manteve a liderança, seguido por Verstappen, Gasly, Russell e Norris, completando os cinco primeiros, respectivamente.
Alguns giros depois, Sainz rodou, bateu e abandonou a corrida. Restavam apenas 15, dos 19 pilotos que largaram para o GP de São Paulo. O safety car entrou na pista.
A relargada veio na volta 43. Verstappen mergulhou por dentro no S do Senna e assumiu a liderança da corrida. Ocon até tentou se defender, mas sem sucesso.
Norris errou a freada da Curva 1 e caiu para a sétima posição. Já Leclerc largou muito bem, ficou por dentro para sair na quarta posição depois do Esse.
Norris estava atrás do seu companheiro de equipe, mas tinha mais velocidade. Depois que ele trocou de posição com Piastri, o britânico passou a atacar Leclerc pela P4.
Na volta 50, Verstappen tinha mais de cinco segundos para o segundo colocado Ocon. Gasly estava mais três segundos atrás do seu companheiro de equipe na Alpine.
Perez e Lawson novamente se encontraram na pista. Depois do GP do México, onde Lawson passou pelo mexicano e lhe acenou o dedo do meio, ambos travaram disputa pela P9. O piloto da Red Bull levou a pior e ainda foi superado por Hamilton, caindo para a P11.
Confira o resultado do GP de São Paulo:
1) Max Verstappen (Red Bull/Honda RBPT)
2) Esteban Ocon (Alpine/Renault)
3) Pierre Gasly (Alpine/Renault)
4) George Russell (Mercedes)
5) Charles Leclerc (Ferrari)
6) Lando Norris (McLaren/Mercedes)
7) Yuki Tsunoda (RB/Honda RBPT)
8) Oscar Piastri (McLaren/Mercedes)
9) Liam Lawson (RB/Honda RBPT)
10) Lewis Hamilton (Mercedes)
11) Sergio Pérez (Red Bull/Honda RBPT)
12) Oliver Bearman (Haas/Ferrari)
13) Valtteri Bottas (Sauber/Ferrari)
14) Fernando Alonso (Aston Martin/Mercedes)
15) Zhou Guanyu (Sauber/Ferrari)
DNF) Carlos Sainz (Ferrari)
DNF) Franco Colapinto (Williams/Mercedes)
DNF) Nico Hülkenberg (Haas/Ferrari)
DNF) Lance Stroll (Aston Martin/Mercedes)
DNF) Alexander Albon (Williams/Mercedes)