Max Verstappen mostrou preocupação com o futuro da F1. Após fazer alguns testes e trabalhos no simulador, o atual bicampeão revelou seu receio de que os carros sejam terríveis por conta da mudança do regulamento de motores programada para acontecer na temporada 2026.
A alteração do regulamento técnico entra em vigor daqui três anos, com as mudanças nos propulsores tendo sido concordadas ainda em 2022. Inclusive, durante o final de semana do GP da Áustria, Christian Horner, chefe da Red Bull, também trouxe questões sobre o aumento do peso e relação entre potência de combustão e potência elétrica.
Acontece que Verstappen seguiu as declarações de seu chefe, apontando que “tenho falado sobre isso também com o time e já vi os dados do simulador. Para mim, parece terrível. Quero dizer, se você está acelerando na reta de Monza, não sei o que é, talvez 400 ou 500 metros antes do final da reta, você precisa baixar a marcha porque é muito veloz.”
“Acho que não é o jeito de seguir em frente. Claro, provavelmente Monza é um dos piores circuitos para se testar”.
Seis fábricas de motores já assinaram comprometimento com a temporada 2026 da F1. Entre elas, Ford se juntou à Red Bull, Audi faz sua estreia e Honda também marca seu retorno ao grid mais uma vez.
A última grande mudança no regulamento e que envolveu motores foi em 2014, onde a Mercedes mostrou grande entendimento das novas regras e dominou absoluta na categoria por anos consecutivos.
Ainda pensando sobre as mudanças, Max vê que “para mim, quem tiver o melhor motor é que vai se beneficiar. Mas acho que esse não é o objetivo da F1 porque vai começar uma enorme guerra de desenvolvimento mais uma vez e vai ser muito caro encontrar mais velocidade aqui e ali”.