Max Verstappen foi promovido para a Red Bull Racing no meio da temporada de 2016, sendo que na estreia pela equipe principal, o holandês que vinha da Toro Rosso (atual AlphaTauri), levou a vitória no GP da Espanha.
De lá pra cá, já são dois campeonatos mundiais e 35 vitórias na Fórmula 1. O sucesso de Verstappen chama muito atenção, principalmente quando seus companheiros de equipe não conseguem manter o mesmo ritmo.
Por exemplo, Pierre Gasly, em 2019, e Alex Albon, em 2020, estiveram ao lado de Verstappen, mas perderam o assento na Red Bull por estarem muito atrás do holandês. Os companheiros reclamavam muito da forma de guiar o carro. Assim, surgiram especulações de que o time austríaco favorecia Max no projeto dos carros.
Sergio Pérez também não ficou atrás nas reclamações com o estilo do RB17 e RB18. Neste semana, após a pré-temporada, o comentarista da Sky Sports, David Croft, incitou o debate novamente ao questionar se o sucesso recente de Max Verstappen era por conta de um carro feito sob medida para atender suas necessidades.
Verstappen, por sua vez, negou tal afirmação: “Não acho que seja necessariamente adequado ao meu estilo de pilotagem”, argumentou. “Como piloto, você precisa se adaptar ao que recebe, e também foi isso que pensei quando entrei na Red Bull, porque o carro sempre foi assim. Tinha uma boa dianteira, mas nunca experimentei um carro rápido com understeer na minha vida, em nenhuma categoria.”
“Para mim, não é nada estranho quando parece que a equipe está realmente forçando meu estilo de pilotagem. Eu sinto que se as pessoas me perguntarem: ‘Qual é o seu estilo de pilotagem?’, eu não posso te dizer, porque eu sempre me adapto ao que tenho da melhor maneira possível.”
“Às vezes é um pouco mais difícil do que outros, mas acho que essa é a chave, você precisa se adaptar. Todos os anos, cada pista é diferente. Isso é o que você tenta fazer melhor o tempo todo”, concluiu Verstappen.