F1: Verstappen prioriza ajudar Red Bull e não pensa em saída

O piloto da Red Bull Racing, Max Verstappen, afirmou que está priorizando ajudar sua equipe a resolver seus problemas atuais, em vez de considerar possíveis equipes para as quais poderia se mudar em 2026.

Essa queda de desempenho atual nos resultados da Red Bull, levantaram rumores de que Verstappen poderia buscar uma saída prematura de seu contrato válido até 2028.

As especulações sobre as perspectivas de Verstappen aumentaram após o consultor da Red Bull, Helmut Marko, revelar que o contrato do holandês contém cláusulas de saída.

Uma das possíveis opções para Verstappen, poderia ser a Mercedes em 2026, embora o chefe da equipe, Toto Wolff, tenha afirmado que irá parar de tentar convencê-lo, agora que sua dupla de pilotos para a temporada 2025 da Fórmula 1 está confirmada com George Russell e Andrea Kimi Antonelli, e ele parece querer observar como as coisas irão funcionar no próximo ano.

Outra opção que pode ser interessante para o piloto holandês, é a Aston Martin, que a partir de março do próximo ano terá Adrian Newey na equipe, e em 2026 o time irá utilizar unidade de potência da Honda.

Mas enquanto Verstappen reconhece que existem opções disponíveis caso ele opte por sair, ele afirmou que seu foco atual está em ajudar a Red Bull a recuperar sua forma.

Questionado se ele apreciava ter oportunidades externas, Verstappen respondeu à Autosport: “Sim, claro, sei que é possível, mas não estou pensando muito nisso agora. Acho que no momento tenho preocupações suficientes com outras coisas que queremos fazer melhor.”

“Veremos o que acontece no futuro. No momento não estou pensando muito nisso, para ser honesto. Mas se não acontecer, tudo bem. Isso não vai mudar a minha vida”, acrescentou.

A escolha de Verstappen provavelmente irá se centrar em torno de quem ele acredita que representará sua melhor chance de continuar alcançando sucesso, após a revisão dos regulamentos da F1 em 2026.

Surgiram muitas dúvidas sobre como a Red Bull lidará com a parceria com a marca automotiva americana Ford, para montar seu primeiro motor próprio na Red Bull Powertrains-Ford.

Enquanto isso, a Honda, que impulsionou Verstappen a três títulos consecutivos na F1, fará parceria com a Aston Martin, que contratou o guru dos projetos, Newey.

No entanto, Verstappen argumentou que a Red Bull não deveria ser a única a receber ceticismo em relação às suas chances em 2026, com as substanciais mudanças que irão ocorrer.

“Claro que é uma incógnita, mas você pode dizer isso sobre todos”, disse ele. “É um carro e motor completamente novos. É uma questão para todos, também para as pessoas que acham que estão na melhor posição agora. Sempre há a questão de saber se você realmente fez um ótimo trabalho, e isso continuará assim até o início da temporada de 2026”, completou Verstappen.



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