Max Verstappen compartilhou detalhes sobre os momentos desafiadores que enfrentou durante o GP de São Paulo de Fórmula 1, onde venceu após largar da 17ª posição. Em meio a uma corrida marcada por condições extremas de chuva, o piloto da Red Bull Racing afirmou que ‘o carro parecia um barco’ em certos trechos da pista, destacando a dificuldade de controlar o RB20.
Após não conseguir avançar na sessão de classificação, principalmente devido à bandeira vermelha ter demorado para ser acionada após o acidente de Lance Stroll, Verstappen disse que sentiu um misto de emoções. “Eu nem sei por onde começar. Hoje passei de quase querer destruir a garagem para vencer a corrida”, disse ele, descrevendo o intenso domingo que teve em Interlagos.
Falando sobre a corrida, Verstappen mencionou o bom início e a necessidade de calma ao se ver preso atrás de um trem de DRS liderado por Yuki Tsunoda. “Começar em P17 foi um desafio, mas o início foi bom, já ganhamos algumas posições na primeira volta. Depois fiquei um tempo preso atrás de Yuki, mas sabíamos que a corrida ainda era longa. Fizemos as escolhas certas, mesmo com a chuva chegando”, acrescentou.
A situação mais crítica veio com a chuva intensa, quando Verstappen afirmou que as condições tornaram o carro quase inguiável. “Vi Esteban (Ocon) à minha frente voando, quatro segundos mais rápido por volta, e pensei: ‘Estou feliz em apenas manter o carro na pista’. Era impossível. Mesmo com pneus de chuva extrema, não dava para pilotar. Por um momento, parecia que eu estava pilotando um barco”, finalizou o piloto holandês.