Sebastian Vettel está presente no circuito de Ímola neste fim de semana para o GP da Emília-Romanha de Fórmula 1. A visita do alemão se dá, em parte, como forma de homenagear Ayrton Senna e Roland Ratzenberger, pilotos que faleceram no mesmo circuito há 30 anos.
Apesar dos avanços na segurança da Fórmula 1 nas últimas décadas, acidentes fatais, embora raros, ainda acontecem. Ao longo de sua carreira, Vettel também se deparou com a morte em algumas ocasiões. “Obviamente, sempre estive ciente do perigo do automobilismo”, disse o alemão nesta quinta-feira. “Mas a morte não era algo tão presente durante a minha época na F1. E então veio o acidente de Jules Bianchi, que pagou o preço com a vida. Aquilo te faz questionar muita coisa, especialmente olhando para as mudanças implementadas depois daquele fato”, afirmou Vettel.
O GP do Japão em 2014, onde Bianchi sofreu o acidente que culminou em seu falecimento nove meses depois, marcou profundamente Vettel. Mais tarde, em 2019, outro piloto perderia a vida: Anthoine Hubert, em um acidente na corrida da F2 em Spa-Francorchamps. “Lembro de conversar com a minha esposa ao telefone e me questionar qual era o sentido de voltar a entrar no carro”, disse o alemão.
Apesar dos questionamentos, a paixão pela velocidade falou mais alto. “No final das contas, era o que eu amava, e decidi continuar correndo”, concluiu Vettel, que se aposentou da F1 após a temporada 2022. De vez em quando ainda circulam rumores sobre um possível retorno de Vettel ao automobilismo, como no Mundial de Endurance (WEC), mas por enquanto, ele segue curtindo a aposentadoria.
O F1MANIA.NET acompanha ‘in loco’ todas as atividades do GP da Emília-Romanha, diretamente de Ímola, com o jornalista Rodrigo França.