O prognóstico da Williams contou com um mudança positiva nas últimas etapas. Antes, nos sete primeiros GPs, a equipe inglesa somou apenas um ponto no campeonato. Contudo, no Canadá, oitava corrida, aconteceu a “virada de chave”.
Em Montreal, com o FW45 atualizado, Alexander Albon cruzou a linha de chegada em sétimo. Na Áustria, por pouco esteve fora da zona de pontuação, e na Inglaterra foi o oitavo.
Os resultados permitiram que a Williams passasse à frente de Haas, Alfa Romeo e AlphaTauri na tabela do campeonato e assumisse o sétimo lugar na competição.
Em relato no site da Williams, o chefe da equipe, James Vowles, analisou a boa fase: “P7 não é um resultado de sorte, é o acúmulo dessa atualização funcionando e fortes resultados em Montreal e aqui [na Grã-Bretanha]”, enfatizou.
“Tivemos sorte em nosso caminho, mas também tivemos resultados que realmente tínhamos em teoria com o desempenho do carro, mas que não tínhamos alcançado ainda na pista, por exemplo, na Austrália”, explicou.
“A situação em que nos encontramos é um reflexo justo do desempenho do carro. Haverá pistas que não nos convém, onde nossos rivais, a Haas, começarão a marcar pontos, mas, por outro lado, haverá outras pistas onde teremos a oportunidade de lutar por pontos. E é assim que vai ser até o final do ano”, acrescentou.
Vowles também esclareceu que a Williams procura um desenvolvimento de longo prazo no projeto, assim, haverá apenas pequenas revisões no FW45 até o final da temporada.
“As atualizações estão funcionando, elas vieram em duas partes, o pacote maior em Montreal para Alex e depois a asa dianteira em Silverstone. Temos outros elementos que são mais específicos da pista em si, como Spa e Monza, depois teremos mais um aprimoramento do pacote atual e pequenas melhorias.”
“Esse é o plano para o final do ano, e não acho que será diferente dos nossos rivais. Então será sobre otimizar o pacote que você tem e ficar de olho no próximo ano”, concluiu James.