Neste mês, é esperado que a FIA divulgue os resultados das inscrições de novas equipes na Fórmula 1. No paddock, a rejeição dos outros times é em virtude da receita que cada um recebe ao final da competição, pois a “bolada” de dinheiro passa a ser dividida entre mais partes.
“Precisamos ter certeza de que continuaremos a aumentar os lucros como resultado das coisas e daremos as boas-vindas a alguém que aumente ainda mais o lucro, simples assim. Todos nós ganhamos um bolo maior e uma fatia maior do bolo, e isso faz todo o sentido”, explicou o chefe da Williams, James Vowles.
“Há a opção e a oportunidade de comprar uma das equipes já. Mas nossa perspectiva é muito positiva, só precisamos nos certificar de que o ‘pote’ (lucro) seja ampliado o suficiente para que faça sentido”, continuou o britânico.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, também fez suas declarações: “Não conheço nenhuma liga esportiva no mundo, seja um campeonato nacional de futebol ou a Champions League, a NBA, a NFL, a NHL, em que essa situação seja possível. Você tem que se qualificar, tem que subir na hierarquia, tem que mostrar o comprometimento com o campeonato que temos feito ao longo dos anos.”
“Ainda não vimos as solicitações e os pedidos que foram feitos à FIA e a Stefano [Domenicali], e eles julgarão se isso é positivo para a Fórmula 1 ou não. Mas, de qualquer forma, do ponto de vista do proprietário de uma equipe, não existe um campeonato que apenas aumente as inscrições, porque isso dilui todo o campeonato”, afirmou o austríaco.