O chefe da equipe Williams, James Vowles, compartilhou os motivos por trás de sua decisão de contratar Carlos Sainz para a temporada 2025 de Fórmula 1, em vez de promover o jovem talento Franco Colapinto. Vowles afirmou que sua escolha foi baseada em um desejo profundo de ter um piloto experiente e orientado para o desempenho, capaz de impulsionar o desenvolvimento da equipe nos próximos anos.
A decisão de contratar Sainz, que passou meses avaliando seu futuro após saber que cederia seu lugar na Ferrari para Lewis Hamilton em 2025, foi confirmada pouco antes das férias da categoria. Enquanto isso, Colapinto, que teve a chance de estrear na Fórmula 1 após a saída de Logan Sargeant no GP da Itália, e apresentou um desempenho bastante razoável, enfrenta um futuro incerto na categoria.
Vowles destacou que, embora Colapinto tenha sido considerado, a prioridade da Williams é contar com pilotos que possam guiar a equipe em um processo de reconstrução que pode durar até quatro anos. “Carlos é um dos melhores do grid para isso”, afirmou Vowles. “Precisamos de dois pilotos que empurrem a equipe para frente, e Sainz é exatamente esse tipo de líder.”
Apesar de ter optado por Sainz, Vowles reconheceu o talento de Colapinto, especialmente após a performance do argentino no GP da Itália, onde ele terminou em 12º após largar em 18º. “Ele é mais rápido do que as pessoas imaginam”, comentou o chefe da equipe, destacando a capacidade de Colapinto de traduzir seu desempenho no simulador para a pista real.
Vowles também falou sobre a importância de investir em jovens pilotos, lembrando de sua própria trajetória na Fórmula 1. “Alguém investiu em mim quando eu era um graduado, e acredito que investir nas pessoas certas pode trazer grandes surpresas”, concluiu.
A decisão de Vowles demonstra a estratégia de longo prazo da Williams, focada em uma forte recuperação da equipe, com Sainz sendo peça-chave nesse processo, enquanto Colapinto deve garantir uma vaga de piloto reserva na própria Williams no próximo ano.