Pierre Wache negou sentir pressão ao substituir efetivamente o renomado projetista de Fórmula 1, Adrian Newey, como principal chefe técnico da Red Bull.
Apesar de Wache já ser o diretor técnico antes da decisão de Newey de se afastar, figuras da equipe destacaram repetidamente que a Red Bull deve se manter competitiva por causa do engenheiro francês de 49 anos.
Wache admite que Newey já foi excluído das reuniões técnicas da Red Bull. “Não importa o seu nome”, disse ele em Ímola. “O risco de expor propriedade intelectual atual do carro, e ainda mais do futuro, nos faz tomar medidas muito cuidadosas.”
De fato, Newey, de 65 anos, é apontado como possível reforço da Ferrari em algum momento do ano que vem, para ajudar no carro totalmente novo para 2026.
Pode-se dizer, que a pressão sobre os ombros de Wache para preencher o vazio deixado por um dos projetistas de F1 mais famosos de todos os tempos é agora imensa.
“Temos pressão todos os dias em nossa profissão”, disse Wache ao jornalista Gaetan Vigneron e à emissora belga RTBF em Ímola. “Não vejo dessa forma. É apenas uma pessoa importante que está saindo e temos que nos adaptar. Já havíamos trabalhado na equipe para levar esse aspecto em consideração, mas não muda muito para mim se dizem que estou substituindo-o. O que importa é como entregamos performance na pista e como trabalhamos juntos para alcançar o melhor resultado”, concluiu.