A partir de 2026, a Fórmula 1 entra em uma nova fase em relação às unidades de potência utilizadas pelos competidores. Para este período, foram confirmados seis fornecedores: Alpine/Renault, Audi, Ferrari, Mercedes, Red Bull Ford Powertrains e Honda.
O chefe de equipe da Williams, James Vowles, foi questionado se a equipe pretende seguir em sua parceria com a Mercedes, ou deve partir para um novo acordo, como por exemplo com a Honda, já que ao lado da Red Bull os japoneses têm obtido êxito no desenvolvimento do motor.
“Seria difícil para mim comentar porque não tenho certeza do que [a Honda] tem em termos de instalações”, respondeu Vowles ao The Race. “Mas acho que eles estão um pouco mais longe de onde precisariam estar para ser um candidato sério”, afirmou o britânico.
Williams e Honda já foram parceiras durante a década de 1980, conquistando os títulos de Nelson Piquet, sendo 1987, ano do tricampeonato do brasileiro, a última temporada juntos.
Sobre a permanência do acordo com a Mercedes, o chefe da Williams enfatizou que seria “tolice ir apenas para onde me sinto confortável”. Vale lembrar que Vowles possui uma longa ligação com a equipe alemã, ocupou o cargo de diretor de estratégia nos últimos quatro anos e integrou o time durante duas décadas.
“No momento, ainda estamos no processo de garantir que entendemos todas as opções disponíveis para esta equipe”, explicou Vowles. “Não estamos presos à Mercedes e ainda estamos no processo de avaliação, mas temos que tomar uma decisão em breve. Acho que no final do ano seria muito tarde. Então, um pouco antes disso”, indicou o britânico.
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